Estudos do passado

O mês de julho de 1987 marca a data do arranque oficial das obras da construção da nova sede da CGD, sediada na Av. João XXI, em Lisboa.

Certamente pouco ou nada terão ouvido falar da Biblioteca Ultramarina da CGD (BU). Mas existe um mundo de investigadores, jornalistas, estudantes universitários, professores catedráticos, entre outros, dentro e fora de Portugal, que a conhece bem.

O banco emissor para as então colónias portuguesas, o Banco Nacional Ultramarino (BNU), sempre optou por contratar a conceção e fabrico das notas e cédulas a empresas externas especializadas nesse serviço.

O Gabinete do Património Histórico dispõe de valiosos instrumentos de apoio ao desenvolvimento do trabalho realizado pelos seus técnicos, assim como ao investigador.

Em 1868, o Governador do BNU, Oliveira Chamiço nomeava o Sr. Jerónimo da Costa como gerente da agência de Goa, na Índia. A inauguração desta agência em março de 1868 concretizava um dos desígnios dos estatutos do BNU.

As notas do BNU apresentavam regra geral efígies de personalidades portuguesas retiradas da história de Portugal e da sua intervenção nas ex-colónias. Registaram-se apenas duas exceções em 1964.

Foi no ano de 1901, aquando do contrato celebrado entre o Governo de Portugal e o Banco Nacional Ultramarino, para a emissão de notas e obrigações no Ultramar, que se abririam portas para a entrada do BNU em Macau.

A partir do século XVI, Macau tornou-se um ponto central na comunicação e divulgação entre a Civilização Europeia e Chinesa, uma fronteira económica e intercultural, de tecnologias, ideias e arte.