No início foi assim... Moçambique!

A Mediateca da CGD em Maputo

A Mediateca em Maputo, a primeira da Rede de Mediatecas do Espaço Lusófono, abriu portas em 1997, reforçando a presença da CGD no território moçambicano, uma ex-colónia portuguesa.

Primeira sede do BNU em Lourenço Marques

No seu “Breve Documentário Literário de Lourenço Marques “, o jornalista António Rosado, descreve-nos a Cidade e conta-nos um pouco da sua história.

Lourenço Marques foi elevada a cidade em 10 de novembro de 1887 e, nessa época, “não era mais do que meia dúzia de ruas sujas e desajeitadas, estendidas da Praça Azeredo à praia Batista”. Valente Perfeito descreve a cidade de Lourenço Marques como “a mais cosmopolita do Mundo… Um dos seus mais típicos aspetos era fornecido pelos trajos característicos dos habitantes e pela bizarria dos seus estabelecimentos e edifícios. A par do Europeu vestido com o seu fato dolman todo branco, via-se uma variedade enorme de tipos de todas as raças, desde os oriundos da Índia, de tez bronzeada, com os seus turbantes, sandálias e quimaus recamados de missangas, até ao indígena de capulana, muitas vezes num estado de seminudez primitiva”. Mais adiante, refere: “…destacava-se de todas as terreolas Africanas por motivos de ordem política e interesses económicos”.

Lourenço Marques tornou-se a capital da colónia portuguesa de Moçambique em 1898. A cidade contava com 19 consulados que representavam o mesmo número de países na cidade. O comércio e a indústria atingiam uma importância considerável.

Na Metrópole, em março de 1864, era anunciada a constituição de um estabelecimento destinado a investimentos no Ultramar e, a 10 de novembro desse mesmo ano, era fundado o Banco Nacional Ultramarino pela mão do seu 1º Governador (1864-1888), Francisco de Oliveira Chamiço, então Diretor da Associação Comercial de Lisboa.

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Filomena Rosa
Gabinete do Património Histórico da CGD
Novembro de 2011

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