Atividade Consolidada a 30 de setembro de 2020

5 nov. 2020

Resultados consolidados do 3º Trimestre

(Informação financeira não auditada)

Resultado líquido consolidado alcança 392 M€. Reforço preventivo de imparidades impacta nos resultados correntes (342 M€) que reduzem 29% face a 2019.

Resposta à pandemia Covid-19 impacta os resultados dos primeiros nove meses de 2020. CGD reforça o apoio às familias e empresas com crescimento nas novas operações de crédito à habitação e aumento da carteira de crédito a empresas.

O resultado líquido consolidado dos primeiros nove meses de 2020 atingiu os 392 milhões de euros, (-39% face ao mesmo período de 2019), equivalente a uma rentabilidade dos capitais próprios (ROE) de 6,6% (descida de 4,2 p.p. face ao homólogo).

Este valor inclui um resultado extraordinário de 51 milhões de euros (depois de impostos) decorrentes de ganhos atuariais nas responsabilidades com benefícios pós-emprego (fundo de pensões e plano médico). Deste modo, o resultado líquido corrente foi de 342 milhões de euros o que corresponde a uma redução de 29% face ao resultado corrente do período homólogo de 2019 e a um ROE de 5,8%;

O custo de risco de crédito atingiu 0,29%, fruto do reforço de imparidades e provisões em 220 milhões de euros por antecipação dos efeitos da pandemia Covid-19;

Os custos de estrutura recorrentes apresentam uma redução de 6% face aos primeiros nove meses de 2019 refletindo uma melhoria nos níveis de eficiência evidenciada pelo rácio cost-to-income recorrente de 49%¹ na atividade doméstica;

Os depósitos de clientes aumentaram 5,3 mil milhões de euros nos primeiros nove meses, evolução essencialmente justificada pela captação da CGD Portugal, impulsionado pelo aumento da taxa de poupança das famílias e demonstrando a confiança dos clientes na Caixa;

O stock de crédito a empresas em Portugal (excluindo os sectores de construção e imobiliário) cresceu 9,8% nos primeiros nove meses, reforçando o apoio às empresas;

Na produção de crédito à habitação a CGD manteve a tendência de aumento da quota de produção que atingiu 21% entre janeiro e agosto e 24% se considerado apenas o mês de agosto, alcançando-se na produção anual um crescimento de 4% face ao período homólogo de 2019;

Melhoria da qualidade dos ativos, com rácio de Non-Performing Loans a reduzir para 4,2% o que, a par do reforço de imparidades, permite atingir um rácio de NPL líquido de imparidades de 0,5% (se consideradas todas as imparidades de crédito);

Os rácios de capital atingiram 17,2% no capital core (CET1) e 19,8% no capital total, situando-se acima da média para os bancos da zona euro.

Aviso

– As demonstrações financeiras foram preparadas com base nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adotadas na União Europeia, na sequência do Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho, e das disposições do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de fevereiro. A informação financeira reportada é não auditada.

– Os valores e rácios apresentados reportam-se a 30 de setembro de 2020, exceto menção em contrário. Os mesmos poderão ser valores estimados, sujeitos a alteração aquando da sua determinação definitiva. Os rácios de solvabilidade incluem o resultado líquido do período.

– O ano de 2020 tem sido marcado pela pandemia COVID-19. Como consequência da propagação da doença, com casos confirmados em mais de 200 países e territórios, têm sido tomadas de forma generalizada medidas de exceção para a respetiva contenção, de que se destaca a restrição à mobilidade de pessoas, o encerramento de fronteiras e condicionamento ao exercício de um conjunto vasto de atividades económicas. No final do primeiro semestre, vários países passaram a uma fase de desconfinamento permitindo o retomar da atividade económica embora com limitações aplicadas a diferentes sectores. Consequentemente, diversos indicadores económicos divulgados, confirmaram já uma forte desaceleração da atividade económica a nível mundial tornando um cenário de recessão global uma certeza, havendo apenas dúvidas relativamente à sua profundidade e duração, bem como aos cenários de recuperação.

Naturalmente que são antecipados impactos, ainda incertos, na atividade do Grupo, cujo grau dependerá de múltiplos fatores, como sejam a profundidade da crise económica, a extensão temporal da mesma, os sectores económicos mais afetados, a natureza e o impacto das medidas de política monetária e orçamental que os diversos bancos centrais e governos adotaram e adotarão, nomeadamente ao nível da União Europeia.

Em face deste contexto, tendo por referência a informação disponível à data, a CGD estimou e refletiu nas suas demonstrações financeiras do período findo em 30 de setembro de 2020 a sua melhor estimativa dos efeitos financeiros decorrentes desta pandemia, incluindo no que se refere à valorização dos seus ativos e à mensuração das perdas esperadas na carteira de crédito, os quais não deixarão de ser sujeitos a monitorização e revisão contínua.

– O presente documento destina-se apenas a disponibilizar informação de caráter geral, não constituindo aconselhamento sobre investimento ou aconselhamento profissional, nem podendo ser interpretado como tal.

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⁽¹⁾ Excluindo custos não recorrentes.

Acesso Caixadirecta

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