ameaças à sustentabilidade ambiental

As dez ameaças à sustentabilidade ambiental

Sustentabilidade

A agenda ambiental lidera as preocupações mundiais e os motivos são muitos. Saiba das principais ameaças. 27-07-2020

A agenda ambiental lidera as preocupações mundiais. No último relatório de risco do World Economic Forum, os temas ambientais surgem no topo dos temas apontados - com maior impacte e probabilidade de acontecer nos próximos anos. Saiba das principais ameaças que nos podem afetar a todos.

Os riscos chegam-nos de várias origens mas o seu impacte tem um único alvo, a sustentabilidade ambiental do planeta que está cada vez mais em risco de colapsar. Será que há maneira de travar este processo de destabilização? Como consegui-lo?

Primeiro passo é darmo-nos conta das causas do problema. Por isso, compilamos algumas das ameaças mais alarmantes.

 

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O equilíbrio ambiental está em risco

A diversidade e delicadeza dos ecossistemas do planeta pode estar ameaçada. A riqueza dos seus recursos naturais, no mar, nos rios e em terra; a pureza do ar, partilhada por humanos e restantes seres vivos, estão fragilizados e revelam indícios de perigosa contaminação em muitos pontos do Globo.

Mesmo que as recentes exigências sanitárias tenham imposto uma disciplina, capaz de controlar os piores indicadores, o risco mantém-se e teima em causar danos a médio, curto prazo.

Para ter uma ideia inicial, num dos últimos relatórios de risco do World Economic Forum, onde são apurados os principais indicadores de risco (junto de decisores e do hub de Global Shapers, composto  por jovens entre os 20 e 30 anos), cinco das principais ameaças são de natureza ambiental.

O Saldo Positivo deixa-lhe a lista destes riscos e acrescenta mais cinco ameaças que nos devem preocupar a todos.

 

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Quais são as ameaças?

1. Fenómenos climatéricos extremos – Começam a tornar-se frequentes e são causados pelas alterações climáticas. Alguns exemplos destes fenómenos são a subida do nível do mar e o processo de detioração das calotas polares. Mas não só, nalgumas regiões a pluviosidade é excessiva e convive com épocas prolongadas de seca noutros pontos do globo. O impacte pode ser dramático para as populações, obrigadas a migrar.

2. Falhanço da ação climática - As múltiplas cimeiras do clima, os fóruns internacionais, o empenho e o aparente envolvimento dos líderes e políticos mundiais nas metas que se gizam em cada encontro não estão, definitivamente, a produzir resultados.

 

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3. Desastres Naturais – O exemplos chegam-nos de todo o lado e já não exclusivamente de zonas do globo tradicionalmente mais expostas. Tsunamis, furacões e inundações; ventos fora do contexto geográfico onde ocorrem; tempestades severas. Estes desastres resultam da cadeia de destruição que se aponta nos pontos acima.

4.Perda da biodiversidade – As alterações climatéricas e mesmo a ação direta do homem têm vindo a ditar um processo de extinção de muitas espécies. Ainda em 2019, o relatório da Plataforma Intergorvenamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecosistémicos (IPBES) dava conta de que um milhão de espécies estariam em risco extinção. Mais recentemente, esta organização lançou a coligação United for #Biodiversity  (Unidos pela Biodiversidade) que visa contrariar esta tendência.

 

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5.Desastres ambientais causados pelo homem – Contextos de invasão sistemática das fronteiras e ecossistemas naturais têm agravado a incidência deste tipo de fenómenos. Construção sem qualquer planeamento territorial e sob lençóis freáticos e aquíferos; proximidade excessiva de zonas de cheia são exemplos disso mesmo.

6.Contaminação dos oceanos por microplásticos e plásticos – As limitações ao uso do plástico, que a União Europeia já impõe, não consegue conter esta ameaça. Calcula-se que mais de metade do lixo marinho seja de matéria plástica. O seu ritmo de decomposição é muito lento e leva gerações.  Os microplásticos têm, muitas vezes, origem na Indústria têxtil.

 

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7.Falhas no ordenamento e na gestão florestal – Este tipo de más práticas constituem causa direta de muitos de incêndios que deflagram com alto poder de destruição do património humano e florestal.

8. A poluição atmosférica – Os objetivos de redução nas emissões de gases com efeito de estufa não têm vindo a ser cumpridos. Isto implica uma deterioração da qualidade do ar nos grandes centros urbanos, com impacte nas condições de salubridade e qualidade de vida das populações, nomeadamente das mais empobrecidas.

 

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9.A Poluição dos solos – Está muito relacionada com a deposição de resíduos em aterros e uso de fertilizantes que depois escoam, por efeito das chuvas, para zonas cultiváveis e para uso da Agricultura. O impacte é muito negativo na produção agrícola e na qualidade das águas.

10.A Desflorestação que assola muitas das florestas tropicais – É exatamente o que acontece floresta amazónica, grande pulmão do planeta, e que tem vindo a ser delapidada pela mão do homem, nomeadamente pelas indústrias extrativas.

 

O QUE A CAIXA PODE FAZER POR SI?

Não sabe o que fazer aos cartões caducados, inutilizados ou que já não usa? Entregue-os para reciclagem numa Agência da Caixa, onde serão transformados em equipamentos para a comunidade. O Sistema de Gestão Ambiental, integrado no âmbito do Programa de Sustentabilidade da Caixa, procura reduzir os impactes ambientais da sua atividade, implementando diversas iniciativas em áreas relevantes.

Saiba mais aqui.

 

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