ansiedade financeira

Ansiedade financeira: evitar e enfrentar

Casa e Família

A ansiedade financeira é para evitar mas, se as malhas deste problema já a atingiram, saiba aqui como enfrentar 31-10-2022

Tempo estimado de leitura:10 minutos

 

Sentir stress financeiro, como habitualmente os mercados financeiros acusam nos indicadores de desempenho, é um problema que pode sentir de modo muito direto na sua vida pessoal e financeira. Este tipo de ansiedade está diagnosticado e tem sintomas particularmente penalizadores para sua saúde mental e física.

Como evitar cair nas malhas do problema e ainda como o pode enfrentar se um qualquer episódio no curso da vida o empurrar para um quadro idêntico? Desde logo, há reconhecer os sintomas para saber atuar – por exemplo identificar o tipo de emoções que lhe suscita lidar com dinheiro.

O truque será sempre evitar e isto consegue-se com literacia financeira e com uma cautela de boa gestão preventiva para acautelar o imprevisto.

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Qual atitude e as medidas para lidar e ultrapassar?

1. Identificar o problema
Saber reconhecer que sintomas como o nervosismo permanente; os ataques de pânico e as dificuldades em dormir, assim como letargia ou depressão nervosa que dali podem resultar, têm um motivo. E este motivo liga-se muitas vezes a situações de desemprego; sobre-endividamento ou incumprimento ou apenas à incerteza e ao medo sobre o que pode acontecer no futuro.

2. Abordar o problema financeiro para o resolver
Uma coisa é saber reconhecer os sintomas, outra coisa é saber identificar o problema que os causou. Ou seja, sistematizar, de modo racional e objetivo, os obstáculos que atingiram a sua estabilidade, financeira e emocional, facilita a encontrar uma estratégia para os ultrapassar. Enfrente esse problema com a frieza necessária.

Por exemplo, se as prestações da sua casa treparam subitamente, visite o seu banco e negocie soluções.

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3. Procure ajuda especializada
Caso não seja mesmo capaz de resolver o problema sozinho, recorra a ajuda especializada. Existem empresas e entidades, como o GEOC e ou o Gabinete de apoio ao sobre-endividado da DecoProteste, que de modo gratuito ou bastante acessível lhe podem prestar assistência e aconselhamento – nomeadamente em casos de sobre-endividamento.

4. Fixe-se nos fatores que pode controlar
Muito importante é fixar a sua atenção, de modo muito racional e nos fatores que pode efetivamente controlar. É que se conseguir alhear-se de problemas exógenos à sua vida e às suas escolhas, mesmo perturbadores, estará a mitigar ansiedades.

5. Mantenha a calma e partilhe emoções
A ansiedade e o stress financeiros estão muitas vezes associados a isolamento social, sentimento de vergonha e até reserva em falar do assunto. Nada disto é aconselhável. Em linha com a objetividade com que deve enfrentar o problema, nada de se recolher em si próprio. Sem dramatismo, fale no assunto e tente aproximar-se de outras perspetivas de avaliar o problema. Este exercício liberta-o de grande parte da carga negativa que possa sentir.  

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6. Cuidado com a saúde física e mental
Zelar pela sua saúde é um exercício crítico em qualquer circunstância mas, se não o tiver em conta nestes momentos de maior fragilidade acresce o risco de procurar conforto em hábitos menos saudáveis – como o álcool ou outras dependências. Mantenha-se alerta, ocupado, pratique desportos e invista em si mesmo.

Reconheça-se como alguém a valorizar, defender e capaz de superar desafios. Assim decidirá melhor e com resoluções mais lúcidas.

7.Valorize o que tem e nada de aspirar a objetivos inatingíveis
Muitas vezes há que nos descentramos de nós próprios. Acredite, será uma excelente prática para valorizar o que tem, sem ressentimento sobre o que terceiros podem ter. Verá que tem motivos para agradecer. Nada de aspirações ilusórias e sem qualquer possibilidade de serem alcançadas. Sonhar é bom mas, desde que isso não se torne obsessivo ao ponto de conduzir a estados de ansiedade.

8. O seu exemplo pode servir outros exemplos
Se já passou por alguma situação de ansiedade financeira, e sempre que isso se proporcionar na sua vida, dê conta do que passou consigo. O seu testemunho é importante e pode evitar que o desespero tome conta de alguém que esteja a viver episódios semelhantes.

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O que fazer para evitar cair em ansiedade financeira?

1. Inspire-se nos bons exemplos
Faça-se rodear de pessoas com quem pode aprender e obter boas experiências de vida. Estes modelos de vida ou comportamento pode dar-lhe uma ideia precisa do que pode ou não resultar na gestão do dinheiro e da forma como o gere.

2. Qual a sua relação com o dinheiro?
Identifique que tipo de relacionamento tem com o dinheiro, que espécie de emoções sente. Por exemplo, se é obsessivo em o acumular ou se, pelo contrário, o considera apenas um meio para atingir um objetivo. É muito exigente nesses objetivos? Tem medo de o investir e prefere não arriscar? Saber identificar estas emoções são meio caminho andado para as controlar e portanto evitar entrar em ansiedade.

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3. Aposte na sua literacia financeira
Se tomar boas decisões na gestão do seu dinheiro, evitará cair em situações de ansiedade ou de stress. Decidir bem no presente traça o caminho daquilo que será a realidade futura. Há, por isso, que estar na posse de esclarecimento relevante que o ajude. Procure formação e informação à volta dos temas da literacia financeira. Em 2020, o ranking do Banco Central Europeu colocava Portugal na cauda de uma lista de 19 países da zona Euro que avaliava o seu desempenho em literacia financeira. Contrarie a tendência.

4. Mantenha as rédeas sobre as suas finanças
Saber planear, ter metas, sistematizar, controlar e corrigir são etapas essenciais para um bom plano financeiro. Este plano deve acompanhar cada momento da sua vida financeira e isso não implica torná-la trôpega. Antes pelo contrário, se o conseguir garantir de modo continuado e persistente no tempo, evitará ser surpreendido pela incerteza e isso trar-lhe-á segurança e tranquilidade.

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5. Trabalhe para ter um fundo de emergência
Manter as rédeas sobre as finanças com planeamento facilitará a sua vida quando for confrontado com uma despesa inesperada. É este o grande benefício de constituir um fundo de emergência, Ao garantir-lhe esta margem de manobra para responder à incerteza afasta-o de situações de stress. De acordo com os especialistas, essa poupança deve garantir-lhe liquidez para fazer face a um ano das suas despesas.

6. Envolva a sua família neste esforço

Ter o cuidado de envolver a família neste esforço de planeamento tem várias vantagens. Por um lado, e como todos integram o mesmo propósito, facilita-se o grau de cumprimento nos objetivos.

Por outro lado, é uma oportunidade para promover os laços e a ligação entre família, sem esquecer os elemeantos mais jovens, a quem é importante transmitir as boas práticas de poupança e gestão pessoal.

O longo termo, caber-lhes-á tomar o mesmo tipo de decisões que o confrontam hoje e é importante prepará-los com experiências que promovam a sua literacia financeira, uma vacina essencial para prevenir a ansiedade financeira.

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Acompanhar os mais jovens com noções de literacia financeira e de poupança é  um das preocupações da nova secção do Saldo Positivo que com uma serie de contos infantis transmite as mensagens da sua figura principal, o Sebastião Poupa Tudo.

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