Rating ESG
Rating ESG

Descubra porque o Rating ESG (Environmental, Social e Governance ) é essencial e aproveite todas as suas vantagens para impulsionar o sucesso da sua empresa.

Melhores resultados financeiros

Gestão de risco mais robusta

Sustentabilidade e transparência nos negócios

Fidelização dos Clientes

Maior competitividade

Obtenção de Linhas especiais de financiamento

A Caixa é o 1º Banco em Portugal com um Modelo de Rating ESG para os seus clientes empresa.

A orientação da Caixa para um futuro sustentável também se reflete no facto de termos sido o 1º Banco em Portugal com um Modelo de Rating ESG para os seus clientes do segmento Empresa, abrangendo todos os setores de atividade.

Ao disponibilizar os Ratings ESG aos nossos clientes Empresa, somos pioneiros na disponibilização de uma ferramenta que apoia as empresas nos seus processos de transição para uma economia mais “verde”, mais inclusiva e mais responsável, procurando melhorar o seu posicionamento nas dimensões ESG e ajudando na tomada de decisão para modelos de negócio mais sustentáveis.

Como posso saber qual o rating da minha empresa?

Descarregue gratuitamente o relatório ESG da sua Empresa no Caixadirecta Empresas. Consulte o seu Gestor e conheça as soluções de financiamento Sustentável da Caixa.

Aviso legal:
O cálculo do Rating ESG pela CGD é efetuado a partir do tratamento de dados de domínio público, nomeadamente da empresa e do setor de atividade em que se insere.
A informação do Rating ESG divulgada no CaixaDirectaEmpresas é de utilização exclusiva da Caixa e apenas pode ser consultada pela própria empresa, com o objetivo de a apoiar no seu plano de sustentabilidade.

Conheça o Podcast "Por conta da Caixa" e assista ao episódio sobre o Rating ESG

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Testemunhos

O que é o rating ESG?

As Instituições Bancárias desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do Financiamento Sustentável, sendo este definido como o financiamento que, para além de considerar os aspetos financeiros tradicionais como a rentabilidade, a liquidez e a solidez financeira na avaliação dos projetos de investimentos das empresas, integra também aspetos não financeiros relacionados com os critérios ESG (Environmental, Social e Governance), como o risco de transição, o risco físico, as condições de trabalho e as práticas de governance.

Rating ESG

Atendendo à importância deste tema, tornou-se urgente a definição e implementação de um novo índice, designado Rating ESG, materializado através da integração dos critérios ESG nos processos de tomada de decisão.

O principal objetivo deste Rating é apoiar as empresas no processo de transição para uma economia mais verde e mais inclusiva, fornecendo inputs para melhorem o seu Rating ESG, de modo a reorientarem os fluxos de capital para estratégias de financiamento sustentável, assegurando a maximização de valor para os diversos stakeholders.

O Modelo de Rating ESG foi construído a partir dos dados mais recentes disponíveis nas plataformas e bases de dados nacionais e internacionais. O desenvolvimento e a implementação de um Modelo de Rating ESG deve, evidentemente, cumprir as recomendações das Entidades Reguladoras e Supervisoras Internacionais, nesta fase em constante evolução.

O Rating ESG da CGD é atribuído a grandes empresas, PME, pequenos negócios e project finance.

Rating ESG

Perguntas frequentes

Por que motivos a CGD implementou um modelo de rating com critérios de sustentabilidade?

No últimos anos, a preocupação das empresas pelo tema da sustentabilidade evoluiu muito. As empresas têm a ambição de serem mais verdes, responsáveis e inclusivas, o que é um sinal de sofisticação da própria gestão.
O feedback espontâneo obtido junto do meio empresarial é que as empresas querem saber onde estão e para onde vão em termos de sustentabilidade, contudo, faltam-lhes os meios e as ferramentas. Por outras palavras, querem passar das intenções às ações.

Sobretudo a partir de 2020, verifica-se que as diversas iniciativas, publicações e regulamentações sobre a temática da sustentabilidade ganharam tração, com especial enfoque nas entidades financeiras e bancárias, como catalisadores deste movimento. A Caixa Geral de Depósitos, por forma a responder às obrigações regulamentares e a apoiar os seus clientes na agenda de sustentabilidade, desenvolveu e implementou o Modelo de Rating ESG.

Em termos de regulamentação sobre sustentabilidade, destacamos:

  • O Guia sobre Riscos Climáticos e Ambientais, publicado pelo BCE;
  • O Relatório sobre a Gestão e Supervisão dos Riscos ESG, publicado pela EBA;
  • Taxonomia Europeia sobre atividades ambientalmente sustentáveis, publicada pela Comissão Europeia;
  • Diretiva de Reporte Não Financeiro;
  • Diretiva para o Reporte de Sustentabilidade Corporativo.

Em que consiste o modelo de Rating ESG e qual a sua importância para as empresas?

O Modelo de Rating ESG da Caixa é um modelo inovador e pioneiro no mercado português, ao considerar, de forma holística, as 3 dimensões da sustentabilidade: Ambiental (Environmental), Social (Social) e a de Governance. Como acontece com qualquer modelo de rating, este modelo foi desenvolvido com o objetivo de obter uma notação que permite classificar as empresas. Neste caso específico, o Rating ESG classifica as empresas em termos de sustentabilidade, através de 15 indicadores de natureza sobretudo quantitativa.

Uma empresa que tenha um Rating ESG “Fraco” é penalizada por isso?

É importante salientar que o facto de uma empresa ter Rating ESG Fraco não significa que este seja um critério de penalização, mas sim que existe espaço de melhoria nos impactos dos riscos ESG, por exemplo, através de investimento em formação, investimento em R&D, cálculo das emissões de CO2 (Scope 1, 2 e 3), ganhos em eficiência energética, seleção de localizações com menores riscos físicos. O Rating ESG da Caixa tem como objetivo principal apoiar as empresas no processo de transição para uma economia mais verde, mais inclusiva e mais responsável.

A informação do Rating ESG é divulgada a alguma entidade?

Não. A informação do Rating ESG, agora divulgada em CxDE, é de utilização exclusiva da Caixa e apenas pode ser consultada pela própria empresa; não é divulgado externamente nem é de acesso público a entidades externas.

Com que informação é alimentado o Modelo Rating ESG?

Os dados que a CGD utiliza são, sobretudo, públicos, recolhidos junto de diversas fontes de informação O facto de utilizarmos dados públicos é uma enorme vantagem, uma vez que torna o modelo “transparente” e permite maior automatização.

O modelo de Rating ESG integra que indicadores?

Dimensão Ambiental: na dimensão ambiental, o destaque vai para o risco climático, que se divide em:

  • Risco de transição: Utilizamos indicadores como a intensidade carbónica das empresas (ao nível dos Scopes 1, 2 e 3) e os gastos energéticos;
  • risco físico: São considerados indicadores como o risco país, risco atividade e a geolocalização dos ativos.

Dimensão Social: na dimensão social, utilizamos indicadores como o investimento em formação, as condições remuneratórias e a igualdade de género.

Dimensão Governance: utilizadas evidências relativas a práticas de sustentabilidade e existência de políticas de atuação nas áreas ESG.. Os clientes poderão contribuir para a formação deste indicador dando a conhecer à Caixa a informação relativa aos seguintes instrumentos:

  • Princípios do Modelo de Governo e do Sistema de Controlo Interno;
  • Política de Avaliação da Seleção dos Órgãos Sociais e das Equipas Diretivas;
  • Plano de Sucessão e Plano de Sustentabilidade;
  • Código de Conduta e Política de Prevenção e Gestão de Conflito de Interesses;
  • Política de Gestão e Controlo dos Riscos, Política de Remunerações e Política de Dividendos.
    • Fontes utilizadas:

      • Ambiental (climático);
        • Risco de transição: Eurostat, Relatórios de Sustentabilidade e IES;
        • Risco físico: Germanwatch, Think Hazard, Taxonomia Europeia e IES;
      • Social: Relatórios & Contas e IES;
      • Governance: Relacionamento comercial e conhecimento do mercado.

Como faço para ter acesso ao detalhe do rating ESG da minha empresa?

Consulte o seu Gestor para ter acesso ao relatório ESG detalhado e obter apoio na obtenção de soluções de financiamento ao seu plano de transição.

Como é composta a Dimensão Ambiental?

Ao nível da Dimensão Ambiental damos destaque ao risco climático, composto pelo risco de transição e pelo risco físico.

Em termos de risco de transição, é fundamental que as empresas conheçam, e deem a conhecer, as suas emissões de CO2. Atualmente, este tipo de informação de sustentabilidade já é obrigatória para as empresas de maior dimensão, mas, a curto prazo (i.e., em 2026, com referência a 2025), será obrigatória também para as empresas de menor dimensão. Na avaliação do risco físico, partimos do geral para o particular. Assim, no modelo de Rating ESG da Caixa, os indicadores de risco físico são risco país, risco de geolocalização, risco de atividade e risco da empresa.

O que é o risco de transição?

O risco de transição está associado ao impacto das emissões de CO2 para a atmosfera. Assim, o risco de transição refere-se ao potencial impacto, nos resultados e no capital próprio, de uma empresa ou de um banco, do processo de ajustamento para uma economia de baixo carbono.

Este risco por ser desencadeado pela adoção abrupta de políticas climáticas (como, por exemplo, o aumento da taxa de carbono), pelo progresso tecnológico ou por mudanças do sentimento e preferências do mercado.

O que é o risco físico?

O risco físico está associado à geolocalização dos ativos das empresas e aos fenómenos naturais que as podem afetar, como incêndios, calor extremo e escassez de água.

Assim, o risco físico refere-se ao potencial impacto, nos resultados e no capital próprio, de uma empresa ou de um banco, da ocorrência, com maior frequência, de fenómenos meteorológicos extremos e de alterações climáticas graduais ("fenómenos agudos" vs. "fenómenos crónicos").

Estas situações podem conduzir, diretamente, a danos patrimoniais e/ou à diminuição da produtividade ou podem provocar, indiretamente, eventos subsequentes, como perturbações nas cadeias de abastecimento.

Como é percecionado o risco de transição?

As grandes empresas dos setores intensivos em carbono estão muito despertas para o risco de transição. Empresas de setores como oil & gas, eletricidade, indústrias transformadoras, atividades imobiliárias, agricultura e transportes percebem bem o impacto e a materialidade do risco de transição. As empresas de outros setores de atividade e as empresas de menor dimensão ainda não estão tão alerta para este tema.

Neste caso, a divulgação de informação sobre o tema ESG (neste caso através dos ratings ESG) ajuda ao posicionamento das empresas no seu setor de atividade e sobre o caminho que estas podem fazer para diminuir a sua pegada carbónica e ter acesso a melhores condições de financiamento.

O que são os SCOPE?

De acordo com o Greenhouse Gas Protocol (framework para apoio à medição e cálculo de emissões de GEE), o cálculo da pegada de carbono de uma entidade está dividido em 3 partes:

  • Scope 1 - Âmbito 1: Emissões diretas de GEE decorrentes das operações que pertencem ou são controladas pela empresa (por exemplo, emissões associadas à combustão de combustível em caldeiras, fornos, veículos);
  • Scope 2 - Âmbito 2: Emissões indiretas de GEE provenientes do consumo de energia (nomeadamente de eletricidade) utilizada nas atividades da empresa;
  • Scope 3 - Âmbito 3: Todas as restantes emissões indiretas (não incluídas no âmbito 2) que ocorrem na cadeia de valor, incluindo tanto as emissões a montante quanto a jusante.

Exemplos:

  • Atividades a montante: Bens Adquiridos & Serviços, Bens de Capital, Atividades relacionadas com combustíveis e energia, Transporte e Distribuição, Resíduos Gerados em Operações, Viagem de Negócios, Deslocação de funcionários, Ativos arrendados;
  • Atividades a jusante: Transporte e Distribuição, Processamento de Produtos Vendidos, Utilização dos Produtos Vendidos, Tratamento de fim de vida dos produtos vendidos, Ativos arrendados, Franchises, Investimentos.

Como é percecionado o risco físico?

O risco físico é um tema muito relevante na medida em que o risco país de Portugal demostra alguma vulnerabilidade precisamente ao risco físico, nomeadamente devido aos riscos de calor extremo, escassez de água e incêndio. Mas não podemos considerar que todo o país tem o mesmo nível de risco físico.

Na Caixa, fazemos uma análise muito granular e discriminante, avaliando o risco de geolocalização para todo o território nacional. No caso de Portugal continental, utilizamos dados ao nível do código postal, através da plataforma da Proteção Civil.

Assim, procedemos à recolha de dados nas 2.881 freguesias, para 11 tipos de risco físico, entre os quais destacamos: inundação costeira, deslocamento de terras, calor extremo, escassez de água, tsunamis, fogos urbanos e sismos.

O rating ESG complementa o rating financeiro, discriminando positivamente as empresas com bom desempenho ESG ao nível do pricing das operações.