poupar o Ambiente

Os Contos do Sebastião

O Sebastião Poupa Tudo começa por poupar o Ambiente. Este conto explica-nos os efeitos do uso dos plásticos e a defender a natureza. 13-07-2022

Idade de leitura recomendada: entre 6 e 8 anos

 

QUEM É O SEBASTIÃO POUPA TUDO?

O Sebastião é o herói destes contos que nos falará de aventuras à procura de baleias, segredos sobre o planeta, dicas e truques, que podem ajudar- te a ti e aos teus pais a poupar o planeta e o ambiente. E deves tentar fazê-lo em casa, na escola, enquanto te divertes com os teus amigos e em cada momento da tua vida.

O Sebastião promete ajudar-te a perceber o que se passa à tua volta e a dar-te os conselhos que muitas vezes precisarás. O Sebastião é um rapaz alto, cheio de energia e muito mas, muito curioso sobre o que se passa na terra. Tem um sonho que é viver as aventuras que lê nos livros sobre o mar e os piratas que circulavam nas redondezas, há muitas centenas de anos atrás. Sabia-o porque o lera nos livros.

Mas, mais importante, o nosso herói, o Sebastião, gosta de poupar e de ajudar. É poupado por natureza e detesta o desperdício. É um rapaz corajoso que gosta de explorar lugares menos conhecidos e viver aventuras para depois as contar aos amigos. Lá na escola, o Sebastião é conhecido por ser o Sebastião Poupa Tudo.

Sabias que é importante poupar e ajudar? Descobre tudo em cada conto do Sebastião Poupa Tudo. 

 

O segredo das baleias desaparecidas…

Era muito cedo e ao longe, o sol nascia devagarinho, envergonhado com duas rosetas brilhantes no horizonte. O Sebastião tinha tudo o que precisava na sua mochila. Sentia-se feliz.

Tinha chegado o dia do passeio em que o Sebastião e os amigos tinham combinado ver baleias e golfinhos em alto-mar, longe de tudo o que conheciam naquelas paragens.

Depressa, chegaram ao porto, onde os aguardava, atracado e seguro, o maior barco que alguma vez viram. Já lá dentro, sentiam-se os motores a trabalhar mas, nada disso os assustava.

Cada vez mais entusiasmado, o Sebastião e os amigos partiram em grande algazarra. Sabiam que aquele seria um dia único. Pouco depois atingiam o ponto do mar onde já tinham sido avistadas as baleias e golfinhos que procuravam.

Todos se esforçavam por manter silêncio para que nada, nem o mínimo som, pudesse assustar os animais que queriam observar. Passado algum tempo, começaram a estranhar. Por muito que se mantivessem calados, nada viam, nada aparecia.

De repente, sem contar, algo inesperado começava a sentir-se na água. O barco agita-se e sente-se uma pancada seca no casco da embarcação. O barco ficou imóvel - como se algo o estivesse a impedir de avançar.

O Sebastião começou a imaginar que tinham chocado com algum tesouro antigo mas, a surpresa seria ainda maior. O tesouro nada tinha de precioso.

 

O que aconteceu?

Sebastião não queria acreditar… Estavam parados em alto-mar. À sua volta, os adultos começavam a ficar com uma cara sisuda, preocupada. E, além de não haver sinais de qualquer baleia ou golfinho, o barco estava encalhado. E pior, longe de terra. 

Foi num supetão que tudo se passou. Os motores do barco insistiam e, por fim, conseguiram fazê-lo deslocar-se. Debaixo, a água começava a borbulhar. Eram imensas as bolhas de ar que subiam até à superfície como se quisessem mostrar alguma coisa escondida. Que segredo ou segredos escondiam aquelas águas?

Depressa se descobriu. O barco ficou rodeado por uma espécie de ilha que emergia do fundo. Era grande colorida e parecia não parar de rodear o barco. O Sebastião não percebia. Tinham vindo à procura de baleias e golfinhos e em vez disso, tropeçam nesta ilha que os rodeava. 

Eram plásticos, embalagens de todos tamanhos e cores, que acumulavam numa enorme rede de pesca e se arrastavam em alto-mar. Ocupavam uma grande área à volta do barco, quase a perder de vista e metiam medo só de olhar.

Tanto os golfinhos com as baleias tinham fugido. Por isso não apareciam. Os plásticos agora dominavam aquelas paragens do mar. O sítio que inspirara as histórias de piratas, baleias e golfinhos, estava vazio, mais pobre e mais triste. Parecia ter-se tornado numa ilha plástica, sem vida.

Sebastião regressou triste e sem perceber como tudo aquilo fora possível.

O que acontece quando deitas fora embalagens de plástico?

Os plásticos demoram muito a degradar-se. Podem demorar milhões de anos a desaparecer do planeta. Por isso, temos que tomar medidas para os evitar. Sabias que já foram encontradas embalagens inteiras dentro de baleias? E sabias que grande parte dos plásticos descartáveis - ou seja que são usados uma única vez e depois se deitam fora - vão parar ao mar? Mas onde são usados os plásticos? Por exemplo nos copos e pratos e talheres que usas nas festas de aniversário; em garrafas, caixas, embalagens de alimentos, embalagens para compostos químicos, frascos, rolhas, tampas, cápsulas, nos isolantes de fios, nas palhinhas.