Planeta mais sustentável

Os cinco meios de transporte mais ecológicos

Mobilidade

Poupar nos euros e conseguir, ainda assim, poupar no Ambiente, pode ser uma equação simples de resolver. 16-06-2015

Contribuir para um planeta mais sustentável está ao alcance de todas as pessoas. Basta, para isso, tomar decisões conscientes no dia-a-dia, nomeadamente, no que diz respeito ao transporte. Conheça algumas alternativas ao automóvel.

1. Bicicleta

Quer seja por razões económicas ou preocupações ambientais, ir de bicicleta é uma prática muito adotada pelos portugueses nos últimos anos. De acordo com a Mubi – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, a utilização da bicicleta no quotidiano pode ter benefícios para o ambiente, mas também trazer poupanças em muitos custos relacionados com a utilização diária do automóvel, nomeadamente, combustível, portagens, desgaste e reparações.

2. Bicicleta elétrica

Para quem está em baixa forma física ou tem um percurso para o trabalho com muitas subidas, uma alternativa viável é a bicicleta elétrica. Assim poderá pedalar ou, se o percurso for mais difícil, ligar o motor elétrico. No entanto, é importante lembrar que estas bicicletas são mais caras do que as tradicionais e não conseguem emissões zero. Segundo um guia de compra da Deco Proteste, de 2013, “as [bicicletas] elétricas consomem alguma energia, o que as torna menos ecológicas do que as clássicas. Mas a energia consumida é muito reduzida face a outros veículos motorizados. É o meio de transporte mais próximo da mobilidade sustentável”.

3. Transportes públicos

Se utilizar os transportes públicos em vez do automóvel para a maior parte das deslocações que efetua diariamente, poderá sentir uma redução das emissões de dióxido de carbono na ordem dos 85% se for de comboio, de 80% se for de metro e de 60% caso opte pelo autocarro, de acordo com a calculadora da Pegada de Carbono da Caixa Geral de Depósitos. Faça as contas para conhecer a sua pegada de carbono e saber quanto poderá poupar.

4. Carpooling

Se não consegue mesmo deixar de se deslocar de carro durante a semana equacione o carpooling. Este conceito consiste em partilhar o automóvel, assim como as suas despesas, com alguém que faça o mesmo trajeto. Tanto pode ser aplicado em viagens ocasionais, como uma ida de Lisboa ao Porto, por exemplo, ou nas viagens do quotidiano do trabalho para casa e vice-versa. Pode começar por questionar na empresa onde trabalha se há alguém que viva na mesma zona, tenha os mesmos horários e não se importe de partilhar carro e despesas.

5. Carsharing

Embora possa parecer semelhante ao carpooling, o conceito não é o mesmo. O carsharing é um modelo alternativo de aluguer de veículos, em que o cliente aluga o veículo pelo número de horas utilizadas. O carsharing é um modelo de disponibilização de carros de curta duração em que só se paga o que anda. O cliente faz um contrato anual com a empresa e só paga o que utiliza. Todos os custos adicionais estão incluídos no preço final.

As vantagens de andar a pé
Para quem vive e trabalha na cidade andar a pé traz inúmeras vantagens. Funciona como um dois em um. Faz exercício físico ao mesmo tempo que poupa o ambiente e a carteira. Mas os benefícios de andar a pé na cidade não ficam por aqui. Ao contrário do que muitos imaginam, ao andar a pé está a ganhar tempo, porque não fica horas preso no trânsito ou à espera do transporte público.