As notícias sucedem-se de maneira surpreendente. O grau de imprevisibilidade deste fenómeno é completamente inédito, nomeadamente pela escala dos seus efeitos.
Desde o consumo, passando pela poupança e pela gestão bancária. Pelas incertezas que traz ao mercado, a epidemia de Covid19, Coronavírus, pode afetar a sua vida financeira de maneira bastante aguda. Descubra como.
As bolsas estão em queda, os grandes indicadores de crescimento e dos mercados financeiros estão a ser revistos em baixa. Analistas sintetizam um sentimento de pessimismo e os mercados financeiros reagem com alguma aversão ao risco. Isto porque todos receiam o impacte negativo do coronavírus a um nível global.
É nesta lógica global que deve saber situar a sua vida. Os tempos que se aproximam podem obrigar-nos a alguns ajustamentos – nomeadamente na gestão do dinheiro.
Tenha em conta os riscos de um afrouxamento da Economia.
Veja aqui as quatro principais frentes em que o Coronavírus afeta a sua vida financeira.
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1. Como afeta as suas compras?
Em muito pontos do planeta, já existem fenómenos de corrida aos supermercados para assegurar o fornecimento da despensa, acudir a potenciais ruturas de stock ou ainda enfrentar alguma circunstância de quarentena.
Lembre-se que o importante é agir com racionalidade e evitar o pânico. Nada de esbanjar - sem que daí retire real proveito. Tenha a cautela de manter em casa o essencial. Mas, apenas isso. Vamos chamar-lhe um kit de subsistência para qualquer eventualidade de carência.
Lembre-se que uma atitude responsável exige que parta sempre do princípio de ter que lidar com as consequências das suas decisões. Evite contribuir para o pânico generalizado.
2. Como afeta as grandes decisões de consumo?
A gestão do seu dinheiro, não passa contudo, exclusivamente por responder às rotinas de subsistência diária. Pode inclusive implicar com as decisões de compra a prazo. Ou seja, a compra de uma segunda habitação; ou de automóvel; ou de um eletrodoméstico.
Os especialistas aconselham a uma atitude de prudência e bom senso que passa, por exemplo por manter alguma reserva de liquidez. Isto para o que vier a resultar de um contexto de menor facilidade. Ou seja, face à decisão de gastar ou avançar com aquisições de produtos ou serviços de que não precisa com urgência, pondere adiar.
Numa altura em que as expectativas económicas tendem a baixar, há um princípio de cautela em que se deve focar.
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3. Como afeta o seu investimento e aforro?
Se optar por evitar esbanjar dinheiro, rapidamente conseguirá chegar a algum montante de poupança. Sem perder de vista o bom princípio de preservar alguma liquidez, para acorrer aos imprevistos, os bons hábitos de aforro devem sempre estar em cima da mesa. Assim como algumas questões que os acompanham: onde aplicar, como aplicar.
Note que se, em contexto de vulgar rotina, sem o atual clima de incerteza, não tiver conseguido amealhar esse pé-de-meia de liquidez, pode bem acontecer que - para acudir a imprevistos - tenha necessidade de vender ativos. Não se deixe levar por essa ilusão. Vender ativos para o obter liquidez nesta altura, além de imprudente, é mau negócio.
Quanto a investir o que lhe possa sobrar deste esforço de contenção orçamental, recapitule os bons princípios da diversificação. Mesmo assim, prefira sempre aplicações que estejam menos expostas ao risco e sobre as quais lhe sejam dadas garantias de capital. Isto é, onde não perde o que investe. Recorde-se no entanto de que em ocasiões de queda, as oportunidades podem espreitar.
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4. Opte sempre pela Banca online
Mais importante que ter em conta sua vida financeira, é que na primeira linha das suas prioridades possam estar as orientações das autoridades de saúde pública, nomeadamente da DGS.
Além de todas as regras de higiene e etiqueta respiratória, existem precauções para evitar locais públicos e a partilha social. Isto, já para não falar na possibilidade de nos vermos obrigados a cumprir algum período de quarentena.
Nestas circunstâncias de recolhimento, tente resolver os seus assuntos com o Banco - tirando pleno proveito das alternativas de homebanking. Hoje em dia, estas soluções já se generalizaram. Se ainda não subscreveu um serviço de banca digital, pondere garanti-lo sem demoras.
O QUE A CAIXA PODE FAZER POR SI?
Nesta altura de maior alarme social, opte por fazer as suas operações bancárias pelos canais à distância. Note que Caixa tem como acompanhá-lo em cada momento - sem o obrigar a deslocar-se a uma das suas agências.
Desta maneira, pode ir ao banco sem ir a uma agência. A banca digital neste momento é a solução. Aquela que nos defende a todos nós.
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