O que é o low code

Low code: o que é e quais as vantagens

Formação e Tecnologia

O low code permite que qualquer pessoa, mesmo sem saber programar, consiga desenvolver uma aplicação. 19-07-2023

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

As plataformas low code permitem acelerar o processo de desenvolvimento de sites, programas e aplicações, sem um conhecimento avançado em programação.

Esta tecnologia tem tido também cada vez mais destaque, em particular na área da Inteligência Artificial (IA). É que a facilidade de criação de aplicações e programas através de plataformas low code vem permitir que mais pessoas utilizem e aproveitem os benefícios da inteligência artificial.

Mas então o que é o low code e de que forma contribui para democratizar a tecnologia?

O que é o low code e como funciona?

O low code, que pode ser traduzido como código reduzido. Trata-se de um conceito de desenvolvimento de software que permite a criação de aplicações (ou sites e outras plataformas) para diversos fins, com a utilização de pouco ou nenhum código.

As plataformas de low code são extremamente visuais e intuitivas, com um modelo de drag and drop (arrastar e largar elementos. Dispensa a utilização de linguagens de programação e as aplicações podem ser criadas, arrastando e largando componentes que seguem uma lógica pré-configurada de opções e tarefas.

 

Inteligência Artificial (IA) e low code
São conceitos diferentes, mas a combinação dos dois permite acelerar a criação de aplicações inteligentes que tornam a Inteligência artificial acessível a mais pessoas. Os chatbots inteligentes são um exemplo dessa combinação. Também o tempo de desenvolvimento diminui com as ferramentas low code por permitir criar novas aplicações com IA a pessoas sem experiência em programação.

 

Leia também:

 

Quais as vantagens desta abordagem para desenvolver software?

São várias as vantagens associadas ao low code, nomeadamente a maior rapidezno desenvolvimento de aplicações, sites ou programas. O ciclo de desenvolvimento é mais curto, o que representa, também, uma redução de custos e de alocação de recursos humanos.

Há maior flexibilidade e adaptabilidade na execução, uma vez que os ajustes e personalizações são mais rápidos de realizar porque se fazem “visualmente” e sem necessidade de escrever grandes trechos de código.

Outra vantagem é o facto de o lowcode ser pensado para ser mais acessível, mesmo para quem não tem conhecimentos de programação, o que se traduz num período de aprendizagem menor.

Esta tecnologia promove, ainda, a criação de equipas multidisciplinares, existindo uma colaboração entre programadores, analistas de negócios, utilizadores finais, entre outros. Com uma plataforma partilhada e visual, diferentes partes interessadas podem trabalhar juntas de forma mais eficiente, alinhando melhor as expectativas e acelerando o processo de desenvolvimento.

 

O QUE A CAIXA PODE FAZER POR SI?
Os canais e as ferramentas digitais permitem maior alcance, funcionalidade e comodidade - nomeadamente no que diz respeito aos canais bancários. Com a robustez e as garantias adicionais de segurança das suas plataformas, a tecnologia permite gerir a vida financeira e bancária sem necessidade de deslocações
Saiba Mais Aqui.

 

Leia também:

 

Onde está a ser usado o low code?

São várias as empresas que usam o low code, desde startups a grandes instituições internacionais como a Nasa e o Pentágono.

Em Portugal, a Outsystems foi pioneira a desenvolver esta tecnologia. É conhecida pela sua plataforma low code para desenvolvimento rápido e eficiente de aplicações empresariais.

 

Plataformas de low code mais conhecidas
O Wordpress é uma ferramenta de gestão de conteúdo bastante popular. Começou por ser usada para a criação de blogues, mas hoje também é utilizada para a criação e gestão de sites e lojas online. A Google tem a Appsheet para criação de aplicações em dispositivos móveis e internet. A Microsoft Power Apps é também um exemplo de uma plataforma low code e permite a criação de aplicações personalizadas, feitas à medida do negócio. O Figma é uma ferramenta de design colaborativa, onde várias pessoas podem trabalhar no mesmo projeto em simultâneo. O Airtable permite a criação personalizada de bases de dados, folhas de cálculo e áreas de trabalho que reforçam o trabalho em equipa.

 

Onde aplicar o low code no dia-a-dia?

O low code é uma abordagem muito útil às empresas, mas que também permite que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento de programação, possa criar soluções úteis para as suas necessidades diárias. Existem várias formas e soluções, de que são exemplo:

  • O Desenvolvimento de aplicações para gerir tarefas diárias ou acompanhar as finanças pessoais;
  • A automatização de processos repetitivos e demorados. Por exemplo, é possível criar um fluxo de trabalho automatizado para receber notificações por email em atualizações importantes num site, ou criar um formulário online para recolher informações e enviar automaticamente para uma base de dados;
  • A criação de sites ou blogues sem precisar de aprender linguagens de programação complexas;
  • A Integração de sistemas: se usa diferentes aplicações ou ferramentas na sua vida diária, o low code pode ajudar a integrá-los de forma mais eficiente. Por exemplo, é possível criar uma integração que permita enviar automaticamente dados de uma plataforma para outra;
  • Simplificar cálculos complexos e automatizar tarefas em folhas de cálculo.

Qual é a diferença entre low code e no code

O low code e o no code são duas abordagens distintas da mesma utilização da tecnologia sem grande conhecimento técnico.

No code significa ser possível criar uma plataforma sem escrever uma linha de código. É como montar um quebra-cabeças, onde se utilizam peças já existentes para criar algo novo.

Por outro lado, o low code pode envolver pelo menos a leitura de algum código (não necessariamente a escrita), mas não tanto quanto seria necessário numa abordagem tradicional. É como seguir uma receita, onde temos de realizar algumas instruções simples, mas não precisamos de grande preocupação com os detalhes técnicos.

 

Leia também: