reparações em casa e no carro

Pandemia: lidar com as reparações em casa e no carro

Proteção

Como é que este momento de exceção pode lidar com eventuais avarias em casa e no carro. Que cuidados exigir? 24-04-2020

Os acidentes acontecem. E às vezes em circunstâncias mais inconvenientes que outras. Imagine um cenário em que falha a luz em casa, depois de todos os despistes com o fornecedor, é exigida uma intervenção técnica em casa.

Pelo meio, a quebra de luz deixou-lhe ainda um rasto de avarias suplementares. O seu router de telecomunicações também deixou de funcionar. Há que pedir o apoio técnico em sua casa. Como é que neste momento de exceção pode lidar com eventuais avarias em casa e no carro. Que cuidados exigir?

 

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Os cuidados a exigir junto de fornecedores

 

Qualquer que seja a circunstância, os acidentes podem acontecer e exigir a intervenção de uma equipa técnica em sua casa. Ou seja, ao espaço familiar, onde tem particulares cuidados de reserva.

Antes de tudo o resto, é importante ter em conta de que os seus receios de contágio serão muito certamente partilhados pelo profissional escalado para a visita técnica. Não obstante todas as suas obrigações profissionais, também ele ficará exposto a um potencial risco.

Cabe, tanto ao cliente como ao técnico, saber lidar com as novas circunstâncias.

As principais empresas do mercado tem em curso planos de contingência para proteção de clientes e colaboradores, nomeadamente aqueles que se expõem de maneira particular nas visitas ao domicílio. E que por esse motivo podem ser veículos de transmissão.

Estes planos de contingência devem dar-nos uma tranquilidade adicional mas, mesmo assim não devem isentar-nos de interrogações e cuidados.

 

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O que fazer então? As principais cautelas….

 

Tenha em conta que os seus receios fazem todo o sentido. Não precisa de entrar em pânico mas, convém zelar pela saúde de todos, quer dos profissionais, quer das pessoas que eles visitam, quer da sua família.

  1. Se não puder adiar ou evitar a intervenção técnica, deve ter o cuidado de antecipadamente perceber quais as salvaguardas que os profissionais devem cumprir nas visitas técnicas. Procure inteirar-se dos planos de contingência das empresas com quem trabalha e procure confirmar as melhores práticas no curso da visita;
  2. As respostas devem acontecer de maneira sistematizada e segura. Acima de tudo, devem  dar-lhe confiança. Não devem deixá-lo ainda com mais reservas;
  3. Em casos de isolamento profilático, escusado será dizer que nada deve alterar as suas rotinas de isolamento. Nem mesmo numa visita deste tipo. Deixe-se ficar no seu espaço de confinamento;
  4. No curso da visita, assegure-se, logo à entrada, que o técnico cumpre os cuidados que lhe foram prometidos ao telefone. Lembre-se que assim se salvaguarda a si próprio mas também ao técnico;
  5. Ainda no curso da visita, mantenha todos os cuidados de distanciamento e cumpra com rigor as orientações da DGS. De preferência muna-se da sua máscara de proteção;
  6. Relate qualquer inconformidade que possa ter testemunhado porque apenas assim pode contribuir para a sua correção;
  7. Tenha redobrados cuidados na higienização - antes e depois da visita - nomeadamente a desinfeção de equipamentos. 

 

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E se for com o seu carro?

 

No caso das intervenções técnicas ao carro, revisões ou intervenções técnicas mais específicas, os riscos podem ser particularmente críticos na partilha do interior do carro. Mais uma vez, um risco partilhado, pelos próprios mecânicos que irão intervir na reparação.

As cautelas do lado do cliente devem subsistir, quer no distanciamento tradicional e respeito pelas regras quer com uma atitude vigilante e de exigência junto às marcas.

Muitas marcas têm igualmente em curso os seus planos de contingência, nomeadamente de higienização interior dos carros após as intervenções. Isto com desinfeções dedicadas antes de cada entrega e com reforço das medidas que já tomam num normal contexto de funcionamento. Por exemplo com o revestimento e isolamento de volante e bancos.

Mesmo assim, é importante ter presente que a responsabilidade é partilhada – mais uma vez – entre cliente e fornecedor. A Saúde publica é por definição um bem partilhado.

 

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