Poupar é a melhor maneira para ganhar mas, nem todos os caminhos nos levam ao mesmo destino.

Se a expressão “no poupar é que está o ganho” parece-lhe apenas mais um lugar-comum, saiba que nem sempre assim acontece. É que nem sempre poupar resulta mesmo em ganhar. Há exceções – sobretudo se se esquecer de alguns cuidados. Siga os passos que aqui lhe deixamos e evite cair no risco de poupar sem êxito.

A poupança deve ser um exercício de disciplina, rigor e total controlo. Se assim não for encarado, o seu esforço de poupança será penalizador ou contraproducente. Deixamos-lhe alguns dos passos a seguir para o evitar. Tire o maior proveito do seu esforço de poupança.

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Dez passos de poupança: o melhor trilho rumo ao êxito

1. Faça da poupança um exercício estruturado e regular. Isto significa que deve evitar poupar sem objetivos ou estratégia. Esse seria meio caminho para poupar apenas quando calhasse. Lembre-se, poupar exige esforço; dedicação e foco.

2. Depois de definido um objetivo ou objetivos, reflita sobre a melhor maneira de o atingir. Ou seja, quer poupar para um fundo de emergência ou poupar para obter um rendimento extra a mais longo prazo? Se for, para um plano de emergência deve garantir liquidez. Isto é, possibilidade de movimentar e aceder ao dinheiro.

3.  Antes de poupar, tente liquidar o mais possível as suas dívidas. Avalie o balanço entre o custo associado e o retorno esperado da poupança. Tenha em conta que a prioridade para uma poupança sustentável e bem-sucedida é o foco. Ao penalizar o esforço de poupança com o pagamento de dívidas, é natural que o resultado demore muito mais tempo a atingir.

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4. A propósito de dívidas, se tiver que contrair um empréstimo tenha em conta a sua taxa de esforço para evitar qualquer risco de sobre-endividamento.

5.  Atenção às soluções de investimento com promessas irrealistas de lucro. A miragem de ganhos fáceis pode ser tentadora mas, não se deixe seduzir. Lembre-se do ditado popular que aqui se aplica na perfeição. Quando a esmola é muita, desconfie.

6. Antes de aplicar as suas poupanças, obtenha informação exaustiva sobre as soluções disponíveis no mercado. Analise-a com cuidado e conheça as suas especificidades. Se necessário procure aconselhamento, capaz e autorizado.

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7. Identifique o seu perfil de investidor. Em função disso, decida onde aplicar o dinheiro que conseguir pôr de parte.

8. Tenha em conta um esforço de diversificação. Ao aplicar o resultado das suas poupanças, evite pôr todos os ovos no mesmo cesto.

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9. As suas aplicações devem ter sempre em conta um cuidado de prudência. Ao diversificá-las, nunca exceda os limites de salvaguarda fixados para cada depositante, quer pelo Fundo de Garantia de Depósitos (100 mil euros) quer pelo Fundo de Sistema de Indemnização aos Investidores (25 mil euros). Se o fizer mitigará riscos de perda.

10. Lembre-se sempre que para medir o verdadeiro alcance do seu ganho, tem que ter em conta o efeito da inflação. Ter muito dinheiro numa conta à ordem ou num depósito de fraca taxa de rendibilidade, por exemplo, são por isso má opção. Tente garantir que o retorno das suas aplicações excede a margem de depreciação do dinheiro que poupou.