Os estudantes do Ensino Superior já contam com o novo enquadramento para as aulas do próximo ano letivo, que decorrerá com as reservas sanitárias a que obriga a pandemia. As orientações chegaram do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior às universidades e Politécnicos que as devem levar em conta no seu planeamento para 2020/2021.

Destaca-se o incentivo ao download e uso da App StayAway Covid, que já foi aprovada e mantenha por dias a sua chegada ao mercado. As recomendações chegam em linha com o enquadramento da Direção Geral de Saúde assim como das restantes medidas de combate à pandemia.

Leia Também: Estudantes do Superior: os novos apoios

Os princípios gerais de atuação

O ano letivo que se aproxima coloca desafios que cabe às universidades saber ultrapassar - com autonomia e capacidade de resposta a três orientações gerais.

Nomeadamente a de privilegiar as atividades presenciais que se devem manter como regra por garantirem um melhor acompanhamento aos alunos; flexibilidade e realismo para fazer face à evolução da pandemia com as cautelas necessárias de higienização; distanciamento e planos de atuação adequadas e, por fim um esfoço aplicado em inovação e modernização das práticas pedagógicas que devem ter em conta um esforço de inclusão e investimento tecnológico como possibilidade combinada entre regimes letivos.

Leia Também: Formação à distância: como é feita a avaliação em ambiente virtual?

Sou aluno, o que devo esperar?

Mesmo com o esforço de integração e normalização dos estabelecimentos de ensino, os alunos devem estar preparados para algumas alterações ao regime a que habitualmente estão habituados

Isto significa que devem aguardar por novidades. Destacamos algumas que constam do documento oficial:

• Obrigatoriedade do uso de máscara nas aulas em regime presencial.

• Possibilidade de ter aulas ao sábado pela necessidade de alargar horários e favorecer uma distribuição mais segura das presenças nos espaços de ensino, minimizando oportunidades de contágio.

• Possibilidade de um regime rotativo de presenças em sala com apoio em tecnologia e de aulas à distância. Em qualquer dos casos com a presença de professores que, a partir das universidades, possam prestar o seu apoio.

Leia Também: Quanto custa fazer Erasmus? Faça face às despesas

• Rigoroso cumprimento das regras de contingências e circulação no edifício, nomeadamente em espaços comuns como cantinas; bibliotecas; corredores, entre outros pontos de maior acumulam da população estudantil.

• Possibilidade de alteração na carga horária e na duração das aulas para permitir a higienização e arejamento das salas de aula. Um cuidado extensível aos momentos de avaliação, onde devem ser tidas em conta as medidas necessárias de distanciamento.

• Possibilidade de serem objeto de acompanhamento clínico na própria universidade que fica com a responsabilidade de lançar campanhas de rastreio serológico e de testes capazes de monitorizar a incidência da infeção ao longo do tempo e os diferentes graus de risco de contágio.

• Possibilidade de serem objeto de campanhas para o uso da App StayAway Covid. Esta App está em testes piloto e deverá ser disponibilizada a todos os cidadãos nacionais até ao final deste mês.

Leia Também: Sou estudante e quero ajudar nas contas de casa. Como fazer?

No caso dos Politécnicos, o Conselho Superior dos Institutos Superiores Politécnicos já veio alertar para a necessidade de apoio para a efetiva aplicação de muitas destas medidas. 

Pode consultar as determinações oficiais neste documento.

Leia Também:

• Como pagar as propinas com os pais desempregados? Apoios e alternativas
• As dez regras para reuniões online   
• Férias pós-covid? As dez dicas de segurança