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A data para implementar a faturação eletrónica nas pequenas e micro empresas têm vindo a ser objeto de múltiplos adiamentos mas, desta vez parece ser definitiva.
Tanto micro como pequenas empresas deveriam transferir o seu sistema de faturação para uma plataforma eletrónica até 30 de junho deste ano. Este calendário decorria já de um primeiro adiamento ao que estava inicialmente previsto pelo Decreto-Lei n.º 123/2018.
Atualizações mais recentes no entanto, já atiram aquelas datas para o final deste ano com uma margem de adaptação mais confortável para quem possa ter maiores dificuldades em acomodar esta mudança. A partir de 1 de janeiro de 2023, em qualquer contrato com a administração pública, tanto micro como PME estão obrigadas a adotar um sistema eletrónico de faturação.
Para as grandes empresas, este modelo já vigora desde início de 2021.
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Como fazer a transição?
Muitos empresários resistem em reconhecer as mais-valias deste modelo e, por isso tendem a atrasar a transição para plataformas digitais. Consideram esta conversão uma despesa para a empresa sem valorizar os benefícios que isso lhes pode trazer.
Sendo um percurso inevitável, contudo, há que pôr mãos à obra. Desde logo, reconhecer em definitivo as vantagens e depois saber dar os passos adequados para uma implementação plena do modelo.
Além de avaliar o mercado e, a partir daqui, identificar a alternativa que melhor pode servir as necessidades e objetivos do seu caso concreto, estar atento às boas práticas de utilização destas plataformas – nomeadamente do ponto de vista da robustez da segurança.
Esta transição traça novo rumo na gestão do deve e haver das contas e traz poupanças logísticas, de tempo e de recursos que no final das contas se traduzem em incremento nos níveis de eficiência, eficácia e transparência.
O QUE A CAIXA PODE FAZER POR SI?
O seu negócio já pode recorrer a serviços bancários e financeiros capazes de uma integração com a sua tesouraria. Quer seja comprador ou fornecedor, a Caixa Geral de Depósitos pode proporcionar-lhe uma solução escalável e adaptada.
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Recorde os principais benefícios
Sendo um processo que encontra alguma resistência do lado das empresas, há que destacar as mais-valias que se conseguem com a sua adoção.
Desde logo, os ganhos de eficiência e de gestão de tempo com procedimentos mais automáticos, depois a transparência e a facilidade com que se permite a mitigação de potenciais lapsos ou fraude com ganhos claros na segurança de toda a contabilidade. Podemos falar de seis fatores essenciais que justificam esta mudança.
- Gestão do Tempo - Com grande parte dos procedimentos automatizados, pagamentos e cobranças tornam-se mais ágeis e facilitam a gestão global da empresa;
- Gestão de custos - A desmaterialização traz poupança de custos, na gestão do papel seu armazenamento e procedimentos normais desta gestão. Tudo isso envolve um saldo muito positivo e que rapidamente supera os custos de investimento nas novas ferramentas de contabilidade;
- Eficiência de recursos e automatização – Com menores custos na gestão, os procedimentos aceleram ganhos e minimizam o risco de erro;
- Ganhos de segurança e de controlo – A automatização dos fluxos contabilísticos tornam-nos mais transparentes e, com menor risco de falsificação. Desde que suportados em plataformas tecnologias robustas, permite ganhos na segurança, controlo e transparência de toda a informação;
- Ganhos operacionais de acesso – a digitalização de todos os documentos torna-os acessíveis sem qualquer ponto do mundo, em qualquer momento, e com diferentes perfis de acesso;
- Ganhos ambientais - A digitalização é um meio para reduzir o impacte ambiental do consumo e desperdício de papel. A desmaterialização na partilha de dados, antes feita em papel, permite ganhos importantes para o Ambiente.
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