preços de alimentação

Quais os alimentos cujos preços mais sobem? Explicamos aqui

Casa e Família

Resultado da inflação sentida por todos, a alimentação está cada vez mais cara mas, há produtos que se destacam na corrida. 25-11-2022

O custo da alimentação, assim como de outros bens de consumo corrente, entrou numa escalada imparável.

Criou-se uma tempestade perfeita em que ao cenário de guerra que faz perigar cadeias mundiais de distribuição, e de acesso a matérias-primas essenciais como energia e bens para subsistência básica e alimentação, junta-se uma inflação galopante e taxas de juro, também em crescendo.

Neste turbilhão de preços altos e escassez, a economia familiar acaba penalizada. As famílias, sobretudo as menos ricas, acabam mais penalizadas. Torna-se fundamental um esforço permanente de esclarecimento. Por exemplo, quais os produtos que mais sobem na tabela de preços?

Deixamos uma perspetiva sobre o que se passa.

 

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Quais os alimentos mais caros?

A Deco leva a cabo um exercício de monitorização mensal de um pacote alimentar com 63 alimentos essenciais. Desde 1 de março a 31 de agosto deste ano, o preço a pagar por este pacote base alimentar já subiu 11%. Ou seja, começou por custar 185 euros e em finais de agosto já custava 206 euros.

Este pacote de bens básicos inclui mercearias, frescos, lacticínios, frutas e legumes e neste histórico de comparação mensal, e em finais de agosto concluiu-se que 55 dos 63 produtos analisados estavam de facto mais caros.

Neste histórico de comparação mensal, existem contudo bens que se destacam.

De acordo com a Deco Proteste, a curgete e os brócolos estão no topo desta escalada de custos. Na prática, a pescada fresca subiu 67% enquanto o preço dos brócolos pulou 47%. Basicamente, as famílias passam a comprar menos pelo mesmo dinheiro e isso deriva de um fenómeno de inflação ou de reduflação.

Tome Nota:
O exercício de reduflação passa por lhe disponibilizarem menor quantidade de produto pelo mesmo dinheiro. Este fenómeno vem associado a produtos embalados e pode criar a ilusão de que aquilo que compra não sofreu alterações no preço a pagar.

 

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Um cesto de compras cada vez mais caro…

Se comprar pescada fresca e brócolos pesa cada vez mais na conta a pagar todas as semanas, também o óleo alimentar, a couve coração ou o frango inteiro se incluem na lista dos dez produtos que mais encareceram desde março.

Mas não só, quem consome batata vermelha, cereais de mel, bifes de peru, costeletas de porco e bifanas de porco também paga mais entre 18% (no caso das bifanas) a 36% (no caso do óleo alimentar). Pode consultar a informação e as dicas sobre as alternativas mais em conta, assim como os resultados deste trabalho comparativo na página da Deco Proteste.

 

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Quais os produtos que mantiveram os preços ou desceram?

A Deco Proteste mantém ainda o acompanhamento desta evolução nos preços mas naquele período de seis meses, e embora com oscilações de subidas e descidas intermédias, o movimento geral daquela lista de dez produtos alimentares foi marcadamente de subida acentuada.

Mesmo assim, a avaliação dá conta de alguns produtos que não só mantiveram os seus preços como registaram um recuo, ainda que ligeiro. Sãos os casos raros da curgete, das ervilhas congeladas, dos iogurtes líquidos ou do pão - ainda que em proporções diferenciadas. 

Como poupar nas compras de supermercado

  • Faça uma lista de compras;
  • Compare preços nos supermercados online
  • Aproveite as promoções;
  • Evite o desperdício;
  • Evite ir às compras antes das refeições;
  • Sempre que possível opte por produtos recarregáveis, por exemplo nos detergentes

 

 

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Qual o nível da inflação em outubro?

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o mês passado de outubro registou uma inflação homóloga total (ou seja comparada com o mesmo mês de 2021) já ligeiramente acima dos 10%. Mas nesta classe específica de produtos, ou seja na alimentação, esse valor ascende aos 19%.

Embora a guerra na Ucrânia e os seus efeitos tenham agravado a tendência, a verdade é que esta subida persistente dos preços já se verificava desde agosto de 2021.

O contexto torna-se ainda mais penalizador se tivermos em conta a conclusão de múltiplos estudos e análises que apontam a alimentação como a fatia mais larga do bolo mensal das despesas, sobretudo nas famílias menos ricas.

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