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A alegria de todos os natais será sempre a alegria de todos os natais. É um valor seguro para partilhar com a família, amigos e toda a comunidade mas, que pode obrigar a fazer algumas contas.
Planear as despesas, impor limites aos gastos, evitar recorrer ao crédito e aproveitar aquilo que lhe sobrar para aforrar e com isso criar um fundo de emergência ou, se já o tiver, aproveitar para o fazer aumentar são algumas das dicas básicas.
Sendo válidas para todas as épocas do ano é, no entanto, no Natal que a vertigem das compras e toda a descontração do ambiente nos pode fazer esquecê-las. E com isso, fazer derrapar a sustentabilidade das nossas finanças pessoais.
Este Natal, é para passar sem prescindir do espirito mas também sem esquecer as cautelas na carteira familiar. Lembre-se que os tempos aconselham a prudência e qualquer deslize pode ser desastroso.
Deixamos-lhe 5 dicas essenciais para ter em conta nesta quadra festiva.
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1. Planear é fundamental
Pondere os rendimentos com que pode contar e trace um rumo para as despesas que ali possa acomodar. Isso implica dois passos iniciais. Primeiro, estabilizar um teto para as despesas. Depois, identificar partida aquilo que pode pôr de lado, para poupar ou aforrar. Este princípio deve ser aplicado, logo à cabeça, por exemplo, quando recebe o seu subsídio de Natal.
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2. Comprar sem desperdiçar
Seja criativo nos presentes e tente que estes gastos cumpram o teto que fixou no seu plano de consumo festivo. Mais uma vez, faça uma lista de compras e sempre que possível compare preços. Para isso, pode recorrer à tecnologia que oferece muitas opções para esta comparação sem grandes incómodos.
Na alimentação, ponha travão sério no desperdício alimentar. Basta comprar apenas aquilo de que vai precisar. Caso, mesmo assim, sobrem bens alimentares, reaproveite. Existem múltiplas receitas que o podem inspirar e, havendo ainda essa possibilidade, partilhe com quem pode estar a precisar. Lembre-se, o que comprar é para aproveitar.
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3.Evitar recorrer ao crédito
Num contexto de subida das taxas de juro com este que vivemos, esta cautela é ainda mais urgente. Evite agravar dividas e, pelo contrário, caso tenha qualquer disponibilidade marginal de dinheiro, aproveite para as liquidar ou reduzir.
As despesas de Natal devem restringir-se à sua real capacidade de consumo, sem desperdiçar ou exagerar. Controlar é o mote principal para esta época do ano. Se tiver que recorrer ao crédito, faça-o de modo racional e apenas depois de fazer todas as contas.
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4. Aproveitar para aforrar
Apesar de ser uma época de mais despesas, o Natal também coincide com a entrada de rendimento adicional. Aproveite esta oportunidade para poupar. Sem perder pitada do espirito de Natal, tente o mais possível que este momento lhe traga alguma tranquilidade para o futuro.
Por exemplo, se tiver já constituído um fundo de emergência, estará muito melhor preparado para enfrentar episódios de ansiedade financeira.
Dentro dos limites razoáveis de uma vida sem privações, evite que o seu subsídio de Natal seja completamente absorvido pelo consumo imediato. Muitas vezes, já não responde a necessidades efetivas da família e responde apenas a desejos supérfluos.
Como aplicar o seu subsídio de Natal?
Esqueça uma das opções que é a de apenas consumir, pondere aplicá-lo para amortizar ou liquidar dividas, poupar e investir. Faça uma avaliação dos seus propósitos, margem financeira e em caso de investir, comece por perceber o seu perfil de risco. Nada de cair em esquemas ou propostas fraudulentas que possam lesar gravemente o seu real objetivo de poupar para o seu futuro e da sua família.
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5. Pensar num futuro sustentável
Com maior consumo, compras e mobilidade sazonal para visitar familiares e amigos, o Natal pode trazer também algumas contradições. Em particular, para o Ambiente. Mantenha-se fiel aos bons princípios de consumo responsável.
Tenha em conta os hábitos de reciclagem do desperdício. E procure que a sua casa, os seus espaços de habitação, de recreio e de convívio cumpram com as regras de sustentabilidade que a tornam mais confortável, mas também mais em linha com as exigências de poupança do Ambiente.
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