Estudos do passado

A 10 de Abril comemora-se mais um aniversário da CGD. Com 136 anos de história, é notável a permanência da instituição na vida ativa do país, nomeadamente, na sua vertente política, económica e social.

Devido à neutralidade adotada por Portugal durante a II Guerra Mundial, a maioria das colónias foi poupada aos cenários de guerra. Tal não sucedeu com o então Timor Português, que sofreu as agruras de quase quatro anos de ocupação nipónica.

Os arquivos abarcam a memória política, económica, social e cultural de um país. A sua função deve ser não só de preservação, mas também a prestação de um serviço público, disponibilizando informação a todos aqueles que a solicitarem.

Em 1917, Telmo Bandeira elaborou um relatório completo sobre tudo o que presenciou na região, fazendo uma descrição minuciosa sobre todos os aspetos do Enclave, num documento que testemunha a sua passagem por Cabinda.

A ideia do aparecimento de um banco público germinava desde há muito. É desta forma que aparece a primeira tentativa de criação de uma “caixa de depósitos”, em 1870.

O escarrador é hoje peça de museu, de casas de antiguidades e de colecionadores, mas fazem parte da história social de uma época, sobretudo do século XIX e da 1ª metade do século XX.

A 24 de junho de 1997, foi inaugurada a Mediateca em Maputo, instalada no edifício sede do BCI - Banco Comercial de Investimento, SARL. Esta foi a primeira da Rede de Mediatecas do Espaço Lusófono e ultrapassou já os 400 mil utilizadores.

A presença da Caixa/BNU aconteceu no longínquo ano de 1912 e continua hoje, também na esfera cultura, através da Mediateca a funcionar, em Díli, desde 2001, na sede da Sucursal da Caixa Geral de Depósitos.