Exposições

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As exposições que contam a nossa história.

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25 Anos do Edifício Sede da Caixa


Data	Descrição
JUL OUT 2018	Exposição no Átrio Central do Edifício Sede da CGD No decurso da sua atividade e para melhor acolher os seus serviços, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) conservou, ampliou e construiu instalações próprias. A importância da instituição no contexto nacional, assim como a crescente necessidade de concentrar num único espaço físico os Departamentos Centrais, consolidou a intenção de afirmar, cada vez mais, a imagem da marca CGD. Esta acérrima pretensão valorizou, através da implementação de um projeto com caraterísticas únicas, a malha urbanística da cidade de Lisboa com uma presença arquitetónica de grande significado. Tal projeto, da autoria do Arquiteto Arsénio Raposo Cordeiro (1940-2013), viria a transformar-se num elemento estruturante decisivo na consolidação da harmonia do meio envolvente, considerando as várias edificações existentes. Desde a aquisição dos terrenos em 1981, até à instalação definitiva de todos os serviços, colaboradores e respetiva administração, decorreu todo um processo de grande complexidade que envolveu inúmeras vicissitudes. Numa tentativa de descrever os factos, de forma simples e concisa, o objetivo desta exposição é mostrar aos colaboradores da CGD, e ao público em geral, como se desenvolveram os acontecimentos inerentes ao processo de construção de um edifício de tão invulgares dimensões. Por conseguinte, observam-se nesta mostra três momentos de encadeamento cronológico e, ao mesmo tempo, que podem ser isolados entre si. Desta exposição fazem parte três núcleos distintos: o momento Antes, dedicado à história da Fábrica de Cerâmica Lusitânia e sua regrada cessação; o momento Durante, que se dedica ao Complexo Sede e sua construção; e o momento, Agora, que filtra alguns aspetos relacionados com a política sustentável desenvolvida pela Caixa, nomeadamente, no que concerne ao Edifício Sede. Ver fotos da exposição

Lançamento da 1ª Pedra do Edifício Sede da Caixa


Data	Descrição
17 JUL 1 SET 2017	Exposição na Agência Central (Edifício Sede da CGD) Data dos finais de 1980, a decisão do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), presidido por Alberto Alves de Oliveira Pinto, em concentrar num único espaço os departamentos centrais da CGD dispersos pela cidade de Lisboa, procurando racionalizar e otimizar a gestão dos serviços. A escolha recaiu na zona do Campo Pequeno, nos terrenos da Quinta da Palmeira de Cima e Quinta da Palmeira de Baixo (área: 36.000m²) pertencentes à Companhia das Fábricas de Cerâmicas Lusitânia, cuja atividade tinha cessado encontrando-se o complexo fabril em ruínas. A escritura de compra e venda foi assinada em 26 de agosto de 1981. O início dos trabalhos de construção do Edifício Sede da CGD, projeto do consórcio constituído pela firma Lusotecna e pelo arquiteto Arsénio Raposo Cordeiro, foi simbolicamente assinalado em 15 de julho de 1987 através do lançamento da primeira pedra, com a presença dos membros do Conselho de Administração: Alberto Alves de Oliveira Pinto (Presidente), José Pires Lourenço (Vice-Presidente), José Nicolau Pires Correia, Rui Jorge Martins dos Santos, Fernando Gomes do Carmo, Carlos Alberto de Oliveira Cruz, Álvaro João Duarte Pinto Correia, Amílcar Junqueira Martins (Vogais). A cerimónia contemplou a colocação, nas fundações do edifício, de um sarcófago, em pedra, contendo um documento em pergaminho e diversas moedas datadas de 1987 (o documento disponibiliza informação sobre o processo que conduziu à conceção do projeto, indicando os motivos que estiveram na base do planeamento). Após a leitura do documento pelo Presidente do Conselho de Administração da CGD, o sarcófago foi selado e colocado nas fundações, oficializando, deste modo, o início dos trabalhos de construção do complexo da sede social da CGD. Ver fotos da exposição

O que já não se vê

Exposição O Que Já Não Se Vê
Data	Descrição
14-25 SET 2015	Exposição que decorreu no Edifício Sede da CGD No âmbito das exposições internas, promovidas pelo Gabinete de Património Histórico, esteve patente uma mostra de objetos que fizeram parte do quotidiano da vida bancária da CGD, da primeira metade do século XX, acompanhada por um vídeo sob o título “O Que Já Não Se Vê”. Numa temática diversificada e representativa da reconstrução do passado, esta exposição sugere-nos um olhar interpretativo sobre a atividade bancária, apresentando objetos relacionados com a Escrita e Contabilidade, Pesos e Medidas, Instrumentos de Escrita, Certificação e Autenticação, Registo e Controlo. A exposição desenrolou-se num curto percurso expositivo e permitiu ao visitante descobrir ou recordar diversos objetos temáticos: as primeiras máquinas de escrever e de contar, os instrumentos remotos de escrita, certificadores de autenticidade de cheques e assinaturas, a caderneta da Caixa Económica Portuguesa, com a missão de incentivo ao aforro, os livros de registo de débitos e créditos, as balanças utilizadas na Casa de Crédito Popular para a atividade prestamista e as chapas de zinco utilizadas no fabrico de notas. A história pode ganhar novos contornos, ao mostrar alguns exemplares como os que divulgamos e que fazem parte da nossa missão cultural e educativa. Ver fotos da exposição

Escrita com som

Exposição Escrita com Som
Data	Descrição
15-31 OUT 2014	Exposição que decorreu no Edifício Sede da CGD O Gabinete de Património Histórico da Caixa Geral de Depósitos, prosseguindo a estratégia de divulgação cultural do seu acervo museológico apresentou, uma mostra didática, subordinada ao tema “Escrita com Som”. A exposição, composta por alguns modelos de máquinas de escrever, pertencentes à coleção de 55 exemplares que fizeram parte do percurso laboral da CGD, apresentou como memória audível, o som repetitivo, das teclas, da campainha de fim de linha e do arrastar do carro, características das antigas máquinas de escrever. Versando um trajecto temporal e tecnológico, apresentaram-se várias marcas de diversos fabricantes de máquinas de escrever. Abrangendo os finais do século XIX com uma Smith Premier Nº 3 de 1899, de escrita invisível, pente de barras de tipos e um duplo teclado de 84 teclas. O século XX foi representado por alguns exemplares, como a primeira máquina portátil, a Smith Corona, (modelo referenciado durante a I Grande Guerra), a Continental de 1935, a Underwood de 1936, com carro de 26 polegadas para mapas contabilísticos. Uma Messa de fabrico português, dos anos 60, mecânica com estrutura em plástico e teclado HCESAR, e uma máquina de escrever elétrica, da marca Olivetti Praxis de 1970. Finalizando com a nova tecnologia da era digital do século XXI, o computador HP, actualmente em uso nos serviços da CGD. Com esta exposição pretendeu-se contribuir para a valorização e formação pedagógica dos mais jovens, sobre um instrumento de trabalho, hoje peça de museu, que culminou, suplantado pela supremacia do computador da era digital. E ainda, daqueles que durante a sua vida profissional foram adictos da máquina de escrever e que recordam com nostalgia o som da escrita, hoje, sinónimo de silêncio por via da evolução tecnológica. Ver fotos da exposição

Vida de Nota

Exposição Vida de Nota
Data	Descrição
11-29 JUL 2011	Exposição que decorreu no Edifício Sede da CGD O tempo de vida de uma nota, enquanto título fiduciário e meio de troca por excelência, passa por várias fases. Tendo como ponto de partida, a função emissora do Banco Nacional Ultramarino, esta exposição foca as etapas percorridas pela nota bancária, desde a encomenda até à sua destruição. Estas etapas e os procedimentos aqui descritos decorrem no período de 1864 até cerca de 1975. O processo de fabrico da nota, inicia-se com a Encomenda do Banco Emissor junto das empresas fabricantes de papel-moeda. A proposta do fabricante com o orçamento e as Provas das Notas a produzir, são remetidas para apreciação. A Concepção da nota ocorria depois de confirmada a encomenda pela Administração do banco, visando as provas e devolvendo-as. A Produção em série das notas era executada, maioritariamente, através do método talhe-doce com chapas metálicas. Expõem-se também aqui, exemplos particulares da Emissão de Certificados para Macau, que foram produzidas localmente com pedras calcárias, denominadas pedras litográficas. O BNU detinha o exclusivo da emissão para as ex-colónias portuguesas e supervisão da sua Circulação. As primeiras emissões eram impressas em livros de talões, dos quais, as notas eram destacadas. Após 1920, as mesmas adoptaram formas e desenhos mais actuais. Finalmente, o processo de Recolha consistia em retirar de circulação as notas, o que implicava a redacção de “Autos de Inutilização”, emitidos pelas filiais. Antes da expedição para a Sede, estas eram perfuradas, operando-se aqui a última etapa de vida da nota, com a sua destruição por meio do fogo. Ver fotos da exposição

Os Momentos Caixa

Exposição Os Momentos Caixa
Data	Descrição
11-29 ABR 2011	Exposição que esteve nos espaços internos do Edifício Sede da CGD Este ano (2011), assinalam-se os 135 anos da Caixa Geral de Depósitos (1876-2011). Relevantes foram alguns períodos que protagonizaram os sucessos da vida duradoura do Banco. Dos momentos mais significativos da história da instituição, destacam-se, a sua criação em 1876 - a curto prazo tornar-se-ia num dos instrumentos mais eficazes do Estado, na consolidação da dívida pública; a criação da Caixa Económica Portuguesa, em 1880; o decreto com força de lei nº 4 670, de 14 de Julho de 1918 que promove o aperfeiçoamento da estrutura e alargamento do campo de ação do organismo, culminando no estabelecimento da Casa de Crédito Popular; a reforma de 1929 que introduziu importantes modificações na orgânica e funcionamento da Caixa criando a Caixa Nacional de Crédito e a Caixa Nacional de Previdência; a lei orgânica de 1969, que impunha uma revisão geral da estrutura e funcionamento da Caixa Geral de Depósitos, bem como, a renovação dos meios de acção do organismo; a transformação da Caixa em Sociedade Anónima, em 1993, que resultou, não só, mas também, de uma tentativa de aproximação da Caixa às restantes empresas do sector, devendo ser apenas o Estado, o detentor do capital. Com o novo estatuto de sociedade anónima, assinalava-se no ano seguinte a mudança da sede da CGD, para o novo edifício da João XXI. Propomos assim, visitar, com maior incidência, cada um destes momentos, que singularmente marcaram o percurso do banco na política económica do país. Ver fotos da exposição

Os Primeiros da História do Banco


Data	Descrição
21 JUN – 2 JUL 2010	Exposição que esteve patente no piso -1, área de restauração, do Edifício Sede da CGD A primeira tentativa para a criação de uma “caixa de depósitos”, com características de um banco público de depósitos, surgiu pela mão de Anselmo José Braamcamp em 1870, enquanto Ministro das Finanças e do Interior. Nova proposta seria apresentada por Serpa Pimentel, Ministro da Fazenda, numa sessão do Parlamento em Fevereiro de 1876, através de um projecto-lei, que previa a criação da Caixa Geral de Depósitos. Aprovado este, foi posteriormente, assinada a Carta de Lei em 10 de Abril de 1876, pelo Rei D. Luís, a qual estabelece diversas disposições, entre as quais, a transferência dos primeiros fundos provenientes da Junta do Depósito Público. Em Dezembro do mesmo ano, a Caixa Geral de Depósitos, era dotada do seu primeiro Regulamento provisório. A Caixa viria assim a transformar-se numa instituição financeira do Estado, influenciada pela então conjuntura político-económica e inflamada pela ideologia liberal que proliferava em Portugal e por toda a Europa, no último quartel do século XIX. “A caixa geral de depositos tem por fim a arrecadação, guarda, administração e restituição de todos os depósitos em dinheiro, valores de oiro, prata e pedras preciosas, e quaesquer papeis de credito que, nos termos da carta de lei de 10 de Abril de 1876, possam ou devam ser recebidos pela mesma caixa ou pelas suas delegações” in Projecto de Regulamento provisório da Caixa Geral de Depósitos 6 de Dezembro de 1876. Ver fotos da exposição