Lançamento da 1ª Pedra do Edifício Sede CGD

Da tomada de decisão à colocação da primeira pedra

Comemora-se a 15 de julho a efeméride do lançamento da primeira pedra da construção do Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos, ocorrido em 1987.

Lançamento da primeira pedra do Edifício Sede CGD

Data de finais de 1980 a deliberação do Conselho de Administração da CGD, constituído por Alberto Alves de Oliveira Pinto (Presidente), José Pires Lourenço (Vice-Presidente), José Nicolau Pires Correia, Raul da Silva Pereira, António de Sousa Ribeiro Moreira, José Alberto Vasconcelos Tavares Moreira, José Joaquim Fragoso e José João Ferreira Vaz de Mascarenhas (Vogais), de concentrar num único espaço os serviços da CGD, que estavam distribuídos por vinte e seis edifícios dispersos na cidade de Lisboa.

Pretendia-se, com este projeto, racionalizar a gestão dos serviços disponibilizados, em termos logísticos, financeiros e de recursos humanos.

A dispersão de serviços por vários edifícios resultou do progressivo aumento da atividade bancária e da variedade de serviços solicitados e disponibilizados pela CGD, tendo como consequência o surgimento de transtornos na otimização dos recursos humanos, dos custos associados e da qualidade de serviço prestado aos clientes, para além de uma imagem pouco favorável para a instituição.

Através do Ofício n.º 855/SCA, datado de 07 de julho de 1981, a Administração da CGD expôs ao Ministro das Finanças e do Plano, Ernâni Lopes, os motivos da pretensão, apresentando os resultados de diversos estudos preliminares que contemplavam a prospeção, a seleção e a análise de opções de aquisição de terrenos que se enquadrassem nas pretensões da instituição bancária, no que se referia a áreas disponíveis e a critérios de localização.

Confirmando a tendência manifestada durante a década de 1980, refletida na instalação de entidades bancárias, organismos públicos e empresas de grandes dimensões, na linha rodoviária constituída pelo Marquês de Pombal, Av. Fontes Pereira de Melo e Av. da República, também a CGD incidiu a sua pesquisa nesta zona da cidade.

A escolha recaiu na área do Campo Pequeno, nos terrenos denominados por Quinta da Palmeira de Cima e Quinta da Palmeira de Baixo, os quais eram pertencentes à Companhia das Fábricas Cerâmicas Lusitânia, cuja atividade local já tinha cessado e encontrando-se o complexo fabril em avançado estado de ruína.

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Joaquim Pombo Gonçalves
Gabinete do Património Histórico da CGD
julho de 2017

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