- Responsabilidade Social
- Homepage
- Programa Caixa Social
- Prémios Caixa Social
- Programa Sou Cidadão
- Voluntariado Caixa
- Fundos de Apoio
- Programa de Doação de Bens
- Educação e Literacia
- Prémios Caixa Mais Mundo
- Saldo Positivo
- Outras Iniciativas
- Cultura
- Culturgest
- Caixa Cultura
- Responsabilidade Ambiental
- Homepage
- Iniciativas
- Sistema de Gestão Ambiental
- Programa Baixo Carbono
- Reciclagem de Cartões
- Lisboa Capital Verde
- Preservação do capital natural

de risco ESG

A gestão dos riscos ESG em aplicação da Taxonomia de Riscos da CGD permite identificar os principais riscos financeiros associados. Com a crescente crise climática o Banco identifica os principais riscos climáticos - Físicos e de Transição, de forma a avaliar as implicações financeiras associadas, bem como a identificação de medidas de mitigação e adaptação, contribuindo para promover o investimento em soluções, oportunidades e modelos de negócio sustentáveis e resilientes.
A Caixa tem vindo a acompanhar as recomendações de reporte da TCFD (Task Force on Climate-related Financial Disclosures) e divulga anualmente no Relatório de Sustentabilidade o seu alinhamento e desempenho com princípios subjacentes.
Relativamente à Gestão de Riscos ESG a nossa abordagem assenta em quatro pilares chave:
Modelo de Governo
A Caixa é constituída por várias empresas nacionais e internacionais que operam em setores diversos como a banca comercial, a banca de investimento, o capital de risco, a gestão de ativos, o crédito especializado e o mercado imobiliário. O seu modelo organizacional e de gestão alia esta missão ao objetivo de rendibilidade, crescimento e fortalecimento financeiro, gestão prudente do risco, boas relações com as partes interessadas e o compromisso estratégico com o desenvolvimento sustentável.
A Caixa procedeu à atualização das competências, normas de funcionamento, composição e respetiva estrutura de apoio do Comité de Sustentabilidade, procurando especificar o modelo de governo associado à gestão dos riscos climáticos e ambientais (RC&A), nomeadamente na implementação de medidas para a mitigação e adaptação dos RC&A, a dinamização de estratégias de integração dos resultados de exercícios de testes de esforço climáticos e análises de cenário na estratégia de negócio do Grupo e o acompanhamento dos planos de ações em resposta às exigências do regulador e supervisor.
Estratégia
O Plano Estratégico 2021-2024 da Caixa define a “Sustentabilidade e Impacto Social” como um dos vetores de atuação na prossecução de um modelo de negócios rentável e sustentável. Nesse sentido, o banco estabeleceu a sua Estratégia de Sustentabilidade 2021-2024 e respetivos pilares estratégicos:
- Financiamento Sustentável e Inclusivo – Financiar a transição para uma economia de baixo carbono de uma forma justa e inclusiva.
- Gestão dos Riscos Climáticos - Acelerar a transição para uma economia mais sustentável e resiliente através da gestão eficiente dos riscos climáticos.
- Equidade, Inclusão Digital e Financeira – Ser um banco inclusivo que prioriza o bem-estar e o desenvolvimento dos colaboradores e da sociedade.
- Modelos de Governo Transparentes – Adotar modelos de governo eficientes que impulsionam o desempenho de forma responsável, diversificada e transparente.
- Divulgação de Informação de Sustentabilidade – Efetuar divulgações regulares e transparentes sobre o desempenho ESG de acordo com as melhores práticas de reporte e regulamentação aplicável.
No que respeita à estratégia de gestão de riscos C&A a Caixa definiu um conjunto de objetivos de redução de carbono para os setores mais intensivos em carbono e onde apresenta maior exposição financeira, descritos no template 3 do Relatório de Disciplina de Mercado.
Gestão de Riscos
De acordo com a Taxonomia de Riscos da Caixa, os riscos não financeiros incluem quatro riscos-chave, sendo eles: estratégia e negócio, modelo, tecnologias de informação e reputacional.
Os riscos climáticos e ambientais são considerados uma subcategoria do risco de estratégia e negócio e também um fator adicional de risco para categorias de risco tradicionais, nomeadamente o risco de crédito, o risco de mercado, o risco operacional e o risco reputacional. Nesta subcategoria, contempla-se análise da materialização de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de alterações climáticas e degradação ambiental que afetem o sistema e as atividades económicas, sistemas naturais e humanos e regiões.
Encontra-se implementado um modelo de gestão específico para estes riscos o qual prevê a identificação, avaliação, mensuração, acompanhamento, controlo e reporte dos riscos não financeiros de todo o Grupo. Este processo encontra-se detalhado na Política Corporativa de Gestão dos Riscos Climáticos e Ambientais, aprovada pelo Conselho de Administração, tendo sido transposta pelas entidades do Grupo Caixa em 2023. A Política define os princípios e modelo de governo para a gestão dos riscos climáticos, nomeadamente as responsabilidades das três linhas de defesa, os procedimentos para a identificação e avaliação dos riscos climáticos, a integração dos seus fatores nos processos de negócio, os quais estão intrinsecamente relacionados com as estratégias de negócio e apetite de risco e, por fim, os procedimentos de monitorização e comunicação.
Foi também reconhecida a importância de estabelecer um sistema de reporte uniformizado para todas as entidades, incluindo o Relatório Integrado de Risco (RIR) e o Dashboard da Apetência pelo Risco (RAS). No âmbito das obrigações estipuladas pela Autoridade Bancária Europeia (EBA) na framework do Pillar 3, a Caixa tem vindo a reportar no seu Relatório de Disciplina de Mercado um conjunto de informações qualitativas e quantitativas sobre a sua gestão de riscos ESG e em que medida é que as alterações climáticas impactam a sua carteira de financiamento.
Indicadores e metas
A contabilização de emissões de GEE e a sua monitorização periódica são práticas fundamentais para a construção de uma estratégia eficaz na gestão e redução das emissões de GEE. É realizado anualmente um inventário das emissões de GEE da CGD (Portugal) e Entidades afiliadas de acordo com as diretrizes do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol).
A estratégia de gestão de risco climático e ambiental, nomeadamente a sua monitorização e controlo, foi estabelecida com base na apetência pelo risco da Caixa, formalizada através da Declaração de Apetência pelo Risco que contém métricas de risco climático e ambiental monitorizadas continuamente.
- A métrica “Receitas geradas com juros, taxas e comissões de empresas de setores intensivos em Gases com Efeito de Estufa (GEE)” é monitorizada trimestralmente pela Direção de Risco para várias entidades do Grupo CGD. Em 2023 foram monitorizadas: a Caixa SA, a Sucursal de França e o Banco Comercial e de Investimento (BCI) de Moçambique.
- A métrica “Emissões de GEE financiadas” é monitorizada trimestralmente pela Direção de Risco. A métrica engloba as exposições corporativas a empresas não financeiras, e que não sejam Pequenas e Médias Empresas (PME), em 22 setores selecionados, fornecendo uma aproximação da exposição do banco às empresas mais intensivas em GEE e da performance quanto ao alinhamento do portfólio com os compromissos de neutralidade carbónica assumidos pela Caixa e objetivos estratégicos do banco.
Para mais informações consulte o capítulo "4.9. Gestão dos riscos climáticos" do Relatório de Gestão e Contas.