Programa Baixo Carbono
Redução do impacto ambiental e promoção do desenvolvimento sustentável
Enquadrado na sua Política de Ambiente, a Caixa criou o Programa de Baixo Carbono como resposta às alterações climáticas. O Programa de Baixo Carbono materializa a estratégia da Caixa neste contexto, visando contribuir para a redução do impacte ambiental das suas atividades, promovendo o desenvolvimento sustentável e procurando simultaneamente induzir boas práticas junto das suas partes interessadas.

O Programa de Baixo Carbono é constituído por quatro vetores de atuação:
O setor financeiro, enquanto um dos principais impulsionadores do desenvolvimento económico, deve desempenhar um papel estrutural na dinamização de uma economia de baixo carbono.
A Caixa tem vindo a desenvolver ao longo dos anos soluções financeiras que facilitam o acesso dos seus clientes a produtos ambientalmente responsáveis que contribuem de uma forma efetiva para a redução das emissões de GEE, designadamente áreas como a eficiência energética, as energias renováveis e a mobilidade sustentável.
A implementação de medidas para a redução e mitigação das emissões de gases com efeito de estufa é essencial para a concretização da estratégia de combate às alterações climáticas da Caixa.
Entre as diversas medidas já concretizadas, destaca-se a central solar térmica do Edifício Sede da Caixa, maior central do País implantada num edifício de serviços e a medida mais visível para a redução de emissões de CO2.
A central solar é composta por 158 coletores solares instalados em 1 600 m2 da cobertura do edifício na Av. João XXI, em Lisboa, permitindo a produção de energia que é utilizada para aquecer e arrefecer (através de um chiller de absorção) água para sistemas de climatização, instalações sanitárias e cozinha do refeitório.
A Caixa realiza, anualmente, um inventário das emissões de gases com efeito de estuda (GEE) associadas à sua atividade, de acordo com as diretrizes do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol).
Para mais informações sobre os objetivos da Caixa e a evolução dos indicadores ambientais consulte os Relatórios de Sustentabilidade da Caixa.
Através da sua Política de Ambiente, a Caixa reconhece que a adoção de práticas de desenvolvimento sustentável na gestão corrente do Banco constitui parte integrante da sua missão, visando a preservação do ambiente, gerindo e monitorizando os impactes diretos e indiretos das suas atividades, produtos e serviços.
Atendendo à sua dimensão, importância e reputação no sistema financeiro nacional, a mitigação dos riscos ambientais é uma área que a Caixa tem vindo a canalizar esforços, tendo sido criada no decorrer de 2019 uma área específica de risco não financeiro.
No âmbito do SGA, foi desenvolvida uma Matriz de Identificação de Aspetos Ambientais Significativos, estabelecendo deste modo uma metodologia de ação para a identificação, avaliação e mitigação dos aspetos ambientais associados às atividades da Caixa.
A nível da sua atividade comercial, a Caixa reconhece a existência de sectores de atividade ou projetos que podem contribuir negativamente para o Desenvolvimento Sustentável, pelo que estabeleceu os Princípios CGD de Exclusão e Limitação Setorial, subjacentes a atividades e projetos que são excluídos, ou restringidos sob determinadas condições, da sua política de crédito, tendo em conta o potencial de risco socio ambiental.
Para conhecer melhor os Princípios Caixa de Exclusão e Limitação Setorial, consulte as nossas Políticas.
A Caixa, enquanto instituição consciente dos desafios que as alterações climáticas representam, assume uma atitude ativa na transparência do reporte de informação relacionada com o clima e na sensibilização/mobilização dos seus stakeholders para a temática ambiental.
A Task-force on climate-related financial disclosure (TCFD) é uma iniciativa do Financial Stability Board que visa desenvolver recomendações sobre divulgações voluntárias de informação financeira relacionadas com o clima.
Estruturada em torno de quatro áreas temáticas – Governança, Estratégia, Gestão de Riscos e Métricas e Metas – as recomendações da TCFD fornecem uma estrutura para as empresas identificarem e reportarem, de forma transparente, os riscos e oportunidades relacionados com o clima.
Destacamos alguma da atuação da Caixa ao nível dos 4 pilares estratégicos da TCFD:
Governação
O Comité de Sustentabilidade, presidido pelo Presidente da Comissão Executiva, supervisiona a gestão e orienta a decisão quanto à implementação da Estratégia de Sustentabilidade, que engloba os temas ambientais;
Estão presentes no Comité de Sustentabilidade, os responsáveis de diversas estruturas da Caixa como por exemplo: a Direção de Gestão de Risco, a Direção de Marketing de Empresas e a Direção de Compliance;
De forma a identificar, avaliar e gerir os riscos ambientais, em 2019 foi criada uma área de riscos não-financeiros.
Estratégia
Política de Ambiente da Caixa assume o objetivo de disponibilizar produtos e serviços com impacto positivo no ambiente;
A assinatura pela Caixa da Carta de Compromisso para o financiamento sustentável em Portugal materializa o propósito de promover a gradual integração dos critérios ambientais, sociais e de governação nas análises de financiamento e investimento;
A Subscrição dos Princípios de Banca Responsável (PRB) definem o papel e o dever da Caixa na construção de um futuro sustentável, mas também o seu alinhamento com os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU e pelo Acordo Climático de Paris de 2015;
A Subscrição dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) pela Caixa Gestão de Ativos tem como objetivo integrar fatores ambientais, sociais e de governo das sociedades nas decisões de investimento;
A Participação da Caixa em diversos grupos de trabalho (p. e. Grupo de Neutralidade Carbónica do BCSD Portugal; Grupo de Trabalho de Financiamento Sustentável da Associação Portuguesa de Bancos) facilitam a integração de tendências e políticas nacionais e internacionais em matéria de sustentabilidade;
Assinatura da carta de compromisso “Business Ambition 1.5ºC”, que incentiva as empresas, a nível mundial, a criarem medidas de combate às alterações e a estabelecerem metas climáticas alinhadas com os cenários 1.5ºC.
Gestão de Risco
Os Princípios CGD de Exclusão e Limitação Setorial reconhecem a existência de sectores de atividade ou projetos que podem contribuir negativamente para o Desenvolvimento Sustentável pelo que estabelece uma lista de princípios subjacentes a atividades e projetos que são excluídos, ou restringidos sob determinadas condições, da sua política de crédito;
Os Princípios Éticos e Boas Práticas Empresariais definem a implementação de princípios e cláusulas de sustentabilidade nos contratos com fornecedores, como forma de mitigar riscos ambientais e sociais na cadeia de abastecimento.
Metas e Métricas
Existência de um objetivo de redução das emissões da CGD,S.A. de âmbito 1 e 2 em 43% até 2021, face a 2015;
Reporte das emissões de gases com efeito de estufa (âmbito 1,2 e 3) de acordo com as diretrizes do Greenhouse Gas Protocol;
Avaliação anual dos aspetos ambientais significativos associados à atividade da Caixa, no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental.
Ao nível da sensibilização e mobilização dos seus stakeholders para a temática ambiental, a Caixa tem em curso um projeto de reciclagem de cartões bancários, em parceria com a empresa Extruplás, e promove iniciativas de preservação do património natural procurando induzir boas práticas junto dos colaboradores, clientes e sociedade em geral, numa visão de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável.
A nível interno, a Caixa também tem vindo a desenvolver campanhas de sensibilização e cursos de formação para a importância da adoção de boas práticas ambientais e adoção dos objetivos do desenvolvimento sustentável.
Com o intuito de oferecer formação sobre Sustentabilidade acessível para as suas partes interessadas, foram realizadas masterclasses sobre economia circular e sobre a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, em parceria com o LNEG, IAPMEI e Pedra Base, no âmbito da Semana da Responsabilidade Social 2019.
Para mais informações sobre as iniciativas de sensibilização ambiental desenvolvidas pela Caixa consulte os Relatórios de Sustentabilidade da Caixa.